domingo, abril 25, 2010

Intervenção de encerramento do 10º Congresso
"Como prioridades imediatas, manteremos o combate em curso contra a avaliação nos concursos. E, sobre isso, reafirmo o que aqui dissemos: não serão actos de mesquinhez política de um Primeiro-Ministro que teima em castigar os professores que os fará desistir das causas e das lutas que consideram justas e necessárias".(...)
"Queremos e exigimos ter como interlocutor um Ministério da Educação e não uma Secretaria de Estado dependente da Presidência do Conselho de Ministros. Sabemos que o ME integra o Governo, mas não aceitamos que cada decisão do ME, para ser tomada, dependa de um telefonema para o Gabinete do PM. Se assim for, então que o PM assuma as suas responsabilidades e negoceie directamente connosco. Se não o faz, e não tem de o fazer, teve de reconhecer competência política à equipa do Ministério da Educação" (Mário Nogueira, intervenção de encerramento).

Resolução sobre Acção Reivindicativa
Delegados aprovam um conjunto de iniciativas, acções e lutas, num ambiente de unidade e confiança. Resolução dedicada à acção reivindicativa contempla actividades no campo específico da situação dos docentes e das escolas e também no âmbito das acções da Administração Pública. Os momentos finais do 10º Congresso da FENPROF foram assinalados pela aprovação de várias moções. Dirigiram-se ao Congresso Mário David Soares e João Cunha Serra. Foram apresentados os membros do Conselho Nacional e do Secretariado Nacional. Manuel Carvalho da Silva dirigiu uma saudação ao 10º Congresso e ao "grande colectivo" que é a FENPROF. O dirigente da CGTP-IN analisou a situação do país, alertou para as consequências do PEC, colocou também a importância e os desafios de uma Escola de qualidade e sublinhou que a "luta dos professores é exemplar". A intervenção de encerramento do 10º Congresso coube a Mário Nogueira (21h00). / JPO

Mãos à obra!
Nos termos dos Estatutos da FENPROF, na primeira reunião do Conselho Nacional, os nomes indicados pelos Sindicatos para fazer parte do Secretariado Nacional têm de se sujeitar, em lista, à ratificação por aquele órgão. Assim, hoje, ao princípio da tarde os 24 nomes escolhidos pelos sindicatos da Federação, foram votados, tendo a única lista de unidade para o SN obtido 96% dos votos, num universo de 75 conselheiros nacionais.

Sessão de abertura do 10º Congresso
Depois de uma intervenção inicial do grupo coral "Cantares de Évora", da projecção de um videograma sobre as acções de luta dos professores, de Samuel interpretar ao vivo (pela primeira vez) o hino da FENPROF e da evocação de seis dirigentes entretanto desaparecidos – Adriano Teixeira de Sousa, José Costa, Nuno Rilo, António Costa Carvalho, José Paulo Serralheiro e Rogério Fernandes –, o Secretário-Geral evocou o final do congresso anterior para recordar que a Federação honrou os compromissos aí assumidos e que, “três anos passados, categoria há só uma – professor e mais nenhuma”.

10º Congresso: Conferência internacional
Cruzar olhares sobre as estratégias nacionais e regionais de resistência e combate à globalização neoliberal
"A actividade sindical internacional assume uma importância crescente. Os espaços regionais, continentais e mundiais são, eles mesmos e cada vez mais, espaços de reflexão, de decisão e de luta, tendo em conta a proliferação de políticas que assumem de forma crescente um cariz supranacional. A FENPROF procura participar e procurará melhorar a sua intervenção nos diversos níveis em que está envolvida".As palavras são de Mário Nogueira e foram ouvidas ontem à tarde, dia 22, na Conferência Internacional Sindical realizada por iniciativa da FENPROF, no salão na Biblioteca Municipal de Montemor-o-Novo.

Uma das maiores representações estrangeiras de sempre
A FENPROF não descura a frente de trabalho internacional, seja no âmbito da sua relação com  os países do espaço europeu e da IE seja no quadro de um espaço que ganha cada vez mais importância – a América Latina e os PALOP. Neste contexto, não é de admirar que o 10.º Congresso da FENPROF tenha uma forte participação internacional destas regiões. , contrariamente ao que estava previsto, não poderá estar presente.

Conferência Sindical Internacional
Escolhemos o tema do sindicalismo docente abordado neste contexto global por ser óbvio que, nos tempos que correm, a acção sindical deve e tem de ser articulada e pensada, em muitos domínios, de forma supranacional, independente­mente das respostas que, em cada país e de acordo com a sua realidade e as suas especificidades, os trabalhadores e as suas organizações representativas serão obrigados a dar.
In Fenprof

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