Algarvios e espanhóis protestam na Ponte do Guadiana contra a introdução de portagens na A22
Mais de uma centena de automobilistas portugueses e espanhóis participou este sábado na denominada “Marcha do Guadiana”, uma marcha lenta contra a introdução de portagens na A-22 (Via do Infante) e que decorreu no último troço daquela via, entre o nó da Altura e a Ponte Internacional do Guadiana.
O facto de o Governo ter anunciado a suspensão da introdução de portagens na Via do Infante e em mais três SCUT não demoveu os manifestantes, tanto mais que a suspensão só deverá ter efeito até à realização das próximas eleições legislativas.
Esta ação de protesto, que chegou a estar agendada para sexta-feira, passou para este sábado e foi organizada pela Comissão de Utentes da Via do Infante e pelo movimento criado no Facebook e denominado “Algarve – Portagens na A22 Não”. A marcha lenta foi levada a cabo sob o lema “Algarve-Andaluzia sem portagens” e teve a particularidade de incluir manifestantes espanhóis, entre os quais políticos e autarcas da cidade de Ayamonte.
Dos 16 presidentes de câmara do Algarve, só marcaram presença Francisco Amaral (Alcoutim) e José Estevens (Castro Marim). Entre os autarcas espanhóis encontrava-se o presidente do município de Ayamonte, o socialista António Rodriguez Castillo.
Todos foram unânimes em considerar que as portagens na Via do Infante terão “consequências gravíssimas” ao nível social e económico, em ambos os lados da fronteira.
Ontem, sexta-feira, representantes dos partidos políticos Izquierda Unida e Partido Popular de Ayamonte, também já tinham criticado a introdução de portagens na Via do Infante, numa conferência de imprensa realizada naquela cidade espanhola e que contou com a presença de representantes da Comissão de Utentes da Via do Infante.
Jornal do Algarve
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