Duas troikas: A exigência de 4 banqueiros mais um empresário
Desde o 25 de Abril que não temos umas eleições assim. Vamos votar, mas o resultado já está decidido: teremos um programa único imposto pelo FMI, pela Comissão Europeia e pelo BCE. No entanto, no dia 5 de Junho o povo português votará e poderá recusar o diktat da troika do FMI.
E sabe-se também o que estas entidades “supra-nacionais” dizem e querem. Proclamam que os trabalhadores ganham de mais e querem impor-nos não só o PEC 4, mas novos cortes e em síntese: baixa de salários e privatizações aceleradas.
Tal como na Grécia e na Irlanda é um programa que não vai melhorar a situação do país, pelo contrário vai agravar e prolongar a crise económica e social. Não é um programa para cuidar do país, mas sim para impor a baixa dos salários (o aumento da exploração) e a entrega de bens e serviços públicos aos privados. É igualmente um programa destinado a garantir lucros elevados à banca nacional e europeia. No fundo, é um programa de pilhagem desenfreada, à boa maneira da tradição imperial e colonial das potências europeias e norte-americana, apoiado pelos “donos de Portugal”.
Chegámos aqui porque Sócrates seguiu uma política de facilitismo para com os poderosos e de cortes sobre a maioria, aprofundando a crise e a dívida. Perante uma forte dívida externa, os credores decidiram de repente impor unilateralmente uma subida brutal e galopante de juros.
No momento oportuno, os presidentes de BCP, BES, BPI e Santander-Totta reuniram e ditaram ao Governo a sentença, impondo publicamente o pedido de resgate.
Garantida a troika externa, foi organizado um manifesto a pedir uma troika interna: um compromisso entre o PR e “os principais partidos” para no imediato “assegurar a credibilidade externa” e que o futuro Governo seja apoiado por “uma maioria inequívoca”. Sabe-se hoje (pelo Expresso de 16 de Abril) que esse manifesto foi decidido e escrito pelo presidente do Conselho de Administração do grupo Jerónimo Martins, mais um vogal do mesmo conselho e o presidente da fundação do mesmo grupo. Depois recrutaram Mário Soares para uma militância determinada na angariação das assinaturas.
Ou seja, 4 banqueiros impuseram a troika externa ao país, o grupo Jerónimo Martins tratou de lançar o marketing da troika interna, composta por PS, PSD e CDS, os tais “principais partidos”.
No dia 5 de Junho o povo português fará escolhas. Poderá submeter-se, como tem acontecido regularmente, aos ditames dos senhores do país e votar nas duas troikas. Mas pode também escolher romper com o costume e procurar outras soluções, começando por exigir uma rigorosa auditoria à fabulosa dívida externa pública e privada.
Portugal é um país pobre e pequeno, tem possibilidade de vencer as dificuldades com rigor e exigência, para o que é necessário, em primeiro lugar, recusar o esbanjamento e a sobre-exploração dos “donos de Portugal”.
E sabe-se também o que estas entidades “supra-nacionais” dizem e querem. Proclamam que os trabalhadores ganham de mais e querem impor-nos não só o PEC 4, mas novos cortes e em síntese: baixa de salários e privatizações aceleradas.
Tal como na Grécia e na Irlanda é um programa que não vai melhorar a situação do país, pelo contrário vai agravar e prolongar a crise económica e social. Não é um programa para cuidar do país, mas sim para impor a baixa dos salários (o aumento da exploração) e a entrega de bens e serviços públicos aos privados. É igualmente um programa destinado a garantir lucros elevados à banca nacional e europeia. No fundo, é um programa de pilhagem desenfreada, à boa maneira da tradição imperial e colonial das potências europeias e norte-americana, apoiado pelos “donos de Portugal”.
Chegámos aqui porque Sócrates seguiu uma política de facilitismo para com os poderosos e de cortes sobre a maioria, aprofundando a crise e a dívida. Perante uma forte dívida externa, os credores decidiram de repente impor unilateralmente uma subida brutal e galopante de juros.
No momento oportuno, os presidentes de BCP, BES, BPI e Santander-Totta reuniram e ditaram ao Governo a sentença, impondo publicamente o pedido de resgate.
Garantida a troika externa, foi organizado um manifesto a pedir uma troika interna: um compromisso entre o PR e “os principais partidos” para no imediato “assegurar a credibilidade externa” e que o futuro Governo seja apoiado por “uma maioria inequívoca”. Sabe-se hoje (pelo Expresso de 16 de Abril) que esse manifesto foi decidido e escrito pelo presidente do Conselho de Administração do grupo Jerónimo Martins, mais um vogal do mesmo conselho e o presidente da fundação do mesmo grupo. Depois recrutaram Mário Soares para uma militância determinada na angariação das assinaturas.
Ou seja, 4 banqueiros impuseram a troika externa ao país, o grupo Jerónimo Martins tratou de lançar o marketing da troika interna, composta por PS, PSD e CDS, os tais “principais partidos”.
No dia 5 de Junho o povo português fará escolhas. Poderá submeter-se, como tem acontecido regularmente, aos ditames dos senhores do país e votar nas duas troikas. Mas pode também escolher romper com o costume e procurar outras soluções, começando por exigir uma rigorosa auditoria à fabulosa dívida externa pública e privada.
Portugal é um país pobre e pequeno, tem possibilidade de vencer as dificuldades com rigor e exigência, para o que é necessário, em primeiro lugar, recusar o esbanjamento e a sobre-exploração dos “donos de Portugal”.
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