Portugal é o 5.º país da OCDE com mais desemprego
Segundo os dados do relatório da OCDE relativos à taxa de desemprego em Fevereiro, Portugal mantém-se como um dos países da organização que tem um nível mais elevado de desemprego - a taxa é de 11,1 por cento. A taxa de desemprego nos países da OCDE caiu para 8,2% em Fevereiro.
Sabe-se que o desemprego real está na ordem dos 13,8%, embora as estatísticas já sublinhem uma taxa de desemprego histórica, situada nos 11,1%. Foto Paulete Matos
Segundo o relatório mensal da OCDE, tornado público esta terça-feria, citado pelo Jornal de Negócios, Fevereiro foi o quarto mês consecutivo que registou descidas da taxa, após um período estável em que o desemprego se situava nos 8,5%, durante quase todo o ano de 2010.
"O relatório de Fevereiro mostrou, pela primeira vez desde a recente crise financeira, um padrão de descida ou taxas de desemprego estáveis na maioria dos países da OCDE", conforme declara o relatório.
Os Estados Unidos e o Canadá, que já têm os dados de Março, apresentaram ambos uma diminuição de 0,1% nas suas taxas de desemprego, sendo de 8,8% e 7,7%, respectivamente. Na Zona Euro, a taxa de desemprego caiu para 9,9%.
Em Fevereiro, a maioria dos países da OCDE registaram uma diminuição nas suas taxas de desemprego, excluindo a Áustria, a Coreia, o México e Espanha, que foram os únicos países a registar um aumento nas suas taxas de desemprego.
Os países que continuam a registar taxas de desemprego muito elevadas são a Hungria, 12%, a Irlanda, 14,9%, Portugal, 11,1%, a Eslováquia, 14%, e Espanha, 20,5%.
Em Fevereiro de 2011 estavam desempregadas 44,9 milhões de pessoas nos países da OCDE, menos 2,1 milhões em relação a Fevereiro de 2010, porém mais 14,3 milhões relativamente a Fevereiro de 2008.
O desemprego real em Portugal chega aos 13,8%
Sabe-se que o desemprego real está na ordem dos 13,8%, embora as estatísticas já sublinhem uma taxa de desemprego histórica, situada nos 11,1%. Contando com “inactivos disponíveis e o subemprego visível”, para além dos precários que oscilam em situações de desemprego e contratos a prazo, o número de desempregados sobe de 619 mil para 768.900.
A situação agrava-se quando considerados o número de desempregados que não recebem subsídio que continua a subir e ultrapassa já os 470 mil.
Além disto, segundo noticiou o jornal “Correio da Manhã” em Fevereiro deste ano, existem 416,3 mil pessoas, entre os 18 e os 59 anos, que vivem em agregados familiares onde ninguém tem emprego.
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