segunda-feira, outubro 13, 2008

IOL Portugal Diário noticiou hoje, às 17:30, que a FENPROF não apoia a marcha do dia 15/11

O IOL Portugal Diário de hoje, às 17:30, noticia: Dia 15 de Novembro, a força dos movimentos cívicos, que tem sido capitalizada na blogosfera, vai ser mostrada na rua, numa manifestação de professores. A Fenprof já fez saber que não apoia. Para já, atente-se neste pormenor: um post com cinco linhas colocado no domingo num dos blogs de educação, A Educação do meu umbigo, tinha recebido, até meio da tarde desta segunda-feira, 236 comentários.


O debate está criado há muito nos blogs, o descontentamento está latente e prestes a saltar para além do aumento dos pedidos de reforma antecipada. A data e o local estão marcados: dia 15 de Novembro, às 14 horas, no Marquês de Pombal, Lisboa. Segue-se desfile pela Rua Braancamp, Largo do Rato, Rua de S. Bento, terminando a manifestação em frente da Assembleia da República.
Com esta manifestação, organizada pelaAssociação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino (APEDE) e pelo Movimento Mobilização e Unidade de Professores, mas que partiu de um grupo de professores isolados, pretende-se alertar a opinião pública para a «gravidade do que se passa no sistema de ensino deste país» e manifestar as razões da revolta dos docentes.
Os professores, pode ler-se noutro blog, mais do que discordar de questões laborais ou de avaliação, querem passar a mensagem de que «estão a defender o funcionamento das escolas e a melhoria das aprendizagens dos alunos». Querem centrar a luta nos alunos. «Os pais e os alunos de Portugal têm de saber que a luta dos professores é também uma luta por eles!», refere o blog de um dos grupos organizadores.
Esta será a manifestação, dizem, «de muitos professores cansados de tanta arbitrariedade e de todos os abusos com que o Ministério os tem agredido continuamente».
Comentário
No momento em que escrevo (18:43) ainda não posso confirmar o título da notícia do IOL Portugal Diário. As infelizes declarações de Mário Nogueira, hoje, ao CM (1), mostram uma coisa: o Mário Nogueira continua a pensar com a cabeça de um PCP que julga que o Muro de Berlim ainda está de pé. Para ele, a nomenklatura pensa e decide e os trabalhadores obedecem e executam. Assim, não vais longe, ó Mário! Atreve-te a trair os professores e corres o risco de regressar a uma sala de aula. Ou então, a tua diligente obediência à nata da nomenklatura ainda faz de ti herdeiro do Carvalho da Silva!
(1) “Estas acções desgarradas, sem promotores conhecidos, servem mais os interesses do Ministério”, disse ao CM Mário Nogueira, líder da Fenprof.
ProfAvaliação

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