É URGENTE exigir a continuidade da luta contra as medidas de austeridade do governo capitalista !
É natural que o governo pela brutalidade das medidas de austeridade já anunciadas e pelas que faltam anunciar como resultado do seu servilismo em relação à politica mandatada pela Comissão Europeia e que são mais cortes na Saúde e uma maior flexibilização da Lei do trabalho, no sentido de embaratecer os salários e de rasgar o que falta nos direitos que ainda assiste os trabalhadores, para servir os interesses da grande burguesia industrial e financeira nacional e europeia, que tente minimizar o grande protesto que foi realizado com a Greve Geral em 24 de Novembro.
As adesões na Administração Pública, na Educação, na Saúde, nos Transportes (Rodoviários, Ferroviários e Aviação), nos Portos, nos Correios e em algumas das maiores empresas industriais, a percentagem de grevistas foi altissimo e só não foram superiores e não atingiram com a mesma dimensão o conjunto do tecido produtivo (pequenas e médias empresas) porque o grau de precariedade laboral e a repressão a que os trabalhadores estão sujeitos, no dia a dia, com ameaças constantes de despedimento, os impediu de aderir fisicamente à Greve Geral. No comércio e em particular nas grandes superficies, pela juventude e falta de experiência de luta da maioria dos seus trabalhadores, aliada a uma enorme carência de um trabalho sindical devidamente organizado, esta situação ocorre ainda com mais persistência, daí a menor percentagem de adesão, mas melhores dias virão na medida em que a crise do capitalismo veio para ficar e os trabalhadores verem negados os seus direitos e a serem expostos a uma carga maior de exploração. Independentemente do número exacto de trabalhadores que aderiram à Greve Geral, de um dado estamos seguros, esta greve ultrapassou seguramente as previsões da classe capitalista, do Governo, do P"SD" e do C"DS".
No entanto é necessário dizer que esta Greve Geral podia ter ainda uma maior participação e um impacto maior junto dos trabalhadores, se estes tivessem sido mobilizados anteriormente de forma mais consequente contra as politicas anti-sociais e anti-laborais dos anteriores governos e não deixassem o actual governo aplicar com a facilidade que lhe foi concedida pelas direcções sindicais as politicas de austeridade do anterior OGE, materializadas através dos PECs I e II, ou se não tivessem feito as afirmações que fizeram sobre a aprovação deste OGE, onde o consideraram um "mal menor" e a necessidade da sua aprovação para se evitar "mal maiores para o país", ou ainda dizendo que esta luta não era contra o governo, mas sim contra as medidas de austeridade, como se o governo fosse alheio às medidas que tomou.
O governo respondeu às exigências dos trabalhadores com a aprovação do OGE e com a promessa de novas medidas de austeridade, ao contrário, os dirigentes sindicais responderam com um discurso frouxo e conciliador, que mereceram elogios rasgados dos sectores mais reaccionários da burguesia capitalista e dos seus comentadores de serviço, quando se imponha um discurso mais radical e mais mobilizador para futuras batalhas, que contempla-se um plano de luta, até fazer o governo recuar, deram a entender estarem dispostos a partir do momento que se cumpra com o acordo sobre o salário minimo nacional, a dialogar sobre todo o resto das medidas de austeridade e tanto assim é, que o 1º Ministro, se pré-dispôs imediatamente a reatar o "diálogo" e a envolver as direcções sindicais em torno de um possível pacto social, que permita ao governo cumprir com êxito e com o minimo de instabilidade politica e social, as medidas para o qual foi mandatado pela Comissão Europeia e isto a acontecer será mais uma profunda derrota para os trabalhadores.
A moderação imposta pelos piquetes de greve, em relação a todos aqueles que furaram a Greve Geral, no cumprimento meticoloso da lei burguesa e a não convocação de manifestações para todas as cidades do País, como forma de radicalizar e de dar uma nova consciência mais combativa ao movimento, é identificativo de que os dirigentes sindicais a exemplo de lutas passadas e com pesadas derrotas para os trabalhadores, não estão dispostos a aprofundar a luta muito mais.
Assim apelamos à vigilância e à mobilização das várias camadas do proletariado, dos jovens trabalhadores e estudantes, dos desempregados, da população pobre, para a URGENTE continuação de novas formas de luta mais amplas e radicais a exemplo do que está a acontecer nos mais variados paises da europa.
As adesões na Administração Pública, na Educação, na Saúde, nos Transportes (Rodoviários, Ferroviários e Aviação), nos Portos, nos Correios e em algumas das maiores empresas industriais, a percentagem de grevistas foi altissimo e só não foram superiores e não atingiram com a mesma dimensão o conjunto do tecido produtivo (pequenas e médias empresas) porque o grau de precariedade laboral e a repressão a que os trabalhadores estão sujeitos, no dia a dia, com ameaças constantes de despedimento, os impediu de aderir fisicamente à Greve Geral. No comércio e em particular nas grandes superficies, pela juventude e falta de experiência de luta da maioria dos seus trabalhadores, aliada a uma enorme carência de um trabalho sindical devidamente organizado, esta situação ocorre ainda com mais persistência, daí a menor percentagem de adesão, mas melhores dias virão na medida em que a crise do capitalismo veio para ficar e os trabalhadores verem negados os seus direitos e a serem expostos a uma carga maior de exploração. Independentemente do número exacto de trabalhadores que aderiram à Greve Geral, de um dado estamos seguros, esta greve ultrapassou seguramente as previsões da classe capitalista, do Governo, do P"SD" e do C"DS".
No entanto é necessário dizer que esta Greve Geral podia ter ainda uma maior participação e um impacto maior junto dos trabalhadores, se estes tivessem sido mobilizados anteriormente de forma mais consequente contra as politicas anti-sociais e anti-laborais dos anteriores governos e não deixassem o actual governo aplicar com a facilidade que lhe foi concedida pelas direcções sindicais as politicas de austeridade do anterior OGE, materializadas através dos PECs I e II, ou se não tivessem feito as afirmações que fizeram sobre a aprovação deste OGE, onde o consideraram um "mal menor" e a necessidade da sua aprovação para se evitar "mal maiores para o país", ou ainda dizendo que esta luta não era contra o governo, mas sim contra as medidas de austeridade, como se o governo fosse alheio às medidas que tomou.
O governo respondeu às exigências dos trabalhadores com a aprovação do OGE e com a promessa de novas medidas de austeridade, ao contrário, os dirigentes sindicais responderam com um discurso frouxo e conciliador, que mereceram elogios rasgados dos sectores mais reaccionários da burguesia capitalista e dos seus comentadores de serviço, quando se imponha um discurso mais radical e mais mobilizador para futuras batalhas, que contempla-se um plano de luta, até fazer o governo recuar, deram a entender estarem dispostos a partir do momento que se cumpra com o acordo sobre o salário minimo nacional, a dialogar sobre todo o resto das medidas de austeridade e tanto assim é, que o 1º Ministro, se pré-dispôs imediatamente a reatar o "diálogo" e a envolver as direcções sindicais em torno de um possível pacto social, que permita ao governo cumprir com êxito e com o minimo de instabilidade politica e social, as medidas para o qual foi mandatado pela Comissão Europeia e isto a acontecer será mais uma profunda derrota para os trabalhadores.
A moderação imposta pelos piquetes de greve, em relação a todos aqueles que furaram a Greve Geral, no cumprimento meticoloso da lei burguesa e a não convocação de manifestações para todas as cidades do País, como forma de radicalizar e de dar uma nova consciência mais combativa ao movimento, é identificativo de que os dirigentes sindicais a exemplo de lutas passadas e com pesadas derrotas para os trabalhadores, não estão dispostos a aprofundar a luta muito mais.
Assim apelamos à vigilância e à mobilização das várias camadas do proletariado, dos jovens trabalhadores e estudantes, dos desempregados, da população pobre, para a URGENTE continuação de novas formas de luta mais amplas e radicais a exemplo do que está a acontecer nos mais variados paises da europa.
A Chispa
1 comentários:
Caro João Vasconcelos
Queriamos lhe agradecer a reprodução fez do nossso texto no seu blog.
Bem haja.
A CHISPA!
Enviar um comentário