ENCONTRO DE PROFESSORES NO MARQUÊS DE POMBAL
5 de Outubro de 2008
Dia Mundial do Professor
Marquês de Pombal
Lisboa
Eu estive lá!
Não fomos 140.000. Mas estivemos lá, livres, sem medo, dando a cara, saindo do conforto de casa, dando voz à nossa luta, mesmo sem líderes. Chegaram todas as televisões, vários jornais, mostrámos que a luta não morreu!
Não queremos ser vedetas. Apenas nos movem as causas por que lutamos.
Da próxima, seremos muitos mais... O 25 de Abril e a grande Marcha da Indignação também começaram assim, com poucos que depressa se multiplicaram.
A este propósito, permitam-me partilhar um comentário a uma das entradas deste blogue, que talvez expresse melhor o que também me vai na alma:
Olá
Hoje estou muito feliz; valeu a pena o esforço de divulgação da iniciativa que ocorreu no Marques do Pombal esta tarde. Fomos fonte de reportagem nos telejornais da RTP e da SIC, sem fretes a ninguém. Ficou assim demonstrada a capacidade de iniciativa dos professores que, a todo o momento, estão prontos e disponíveis para marcarem a sua presença e manifestarem a sua voz sobre os assuntos que lhe dizem respeito, de uma forma livre e sem quaisquer condicionalismos sindicalistas.Bem sei que andam por aí pessoas noutros blogues defensores dos professores que tentaram inviabilizar esta nossa iniciativa, boicotando a sua divulgação (tenho provas e entrego-as ao Ilídio se for preciso); à FENPROF fica o recado – revejam-se nos professores e deixem-se de tretas negociais, que só têm prejudicados todos nós e favorecido apenas o Ministério e o Governo, na sua tentativa de colocar a opinião pública contra os professores e desvalorizarem a carreira docente a meros técnicos de ocupação de crianças futuras analfabetas funcionais.A luta na unidade de todos nós; por isso, há que continuar com estas acções. Hoje fiquei muito contente por ser professor. Posso e sei que todos nós saberemos defender a nossa carreira profissional e que jamais deixaremos cair os braços nesta luta. Contem sempre comigo.
Bem-haja.
MUP
Comentário:
Considero que este foi o primeiro ponto de partida para a 2ª revolta dos professores e educadores. Não podemos parar! Trata-se da defesa da nossa dignidade, da dignidade de ser professor. O que o governo Sócrates e o seu ME da Sinistra Ministra pretendem fazer é partir a coluna aos profs, é continuar a humilhá-los, colocá-los na pira inquisitorial, reduzi-los à mínima insignificância. Basta! Esta avaliação é uma autêntica aberração, uma fraude, um embuste, uma punição da profissão docente, um travão monetarista para a esmagadora maioria de profs.Temos de ser capazes de mandar a treta desta avaliação para o devido lugar e onde não deverá sair - o caixote do lixo da História.
Os sindicatos de professores e em particular a Fenprof não podem cometer o mesmo erro - ir a reboque das lutas! E um erro ainda bem maior foi o de assinar esta fraude de Memorando sobre a avaliação que não presta para nada.
Só a luta será capaz de travar o abuso! Fomos 100 mil a Lisboa uma vez, vamos 100 mil a Lisboa mais uma vez ou as vezes que forem necessárias. Deverá haver uma recusa nacional a este embuste colossal que é este modelo de avaliação de desempenho.
MUP
Comentário:
Considero que este foi o primeiro ponto de partida para a 2ª revolta dos professores e educadores. Não podemos parar! Trata-se da defesa da nossa dignidade, da dignidade de ser professor. O que o governo Sócrates e o seu ME da Sinistra Ministra pretendem fazer é partir a coluna aos profs, é continuar a humilhá-los, colocá-los na pira inquisitorial, reduzi-los à mínima insignificância. Basta! Esta avaliação é uma autêntica aberração, uma fraude, um embuste, uma punição da profissão docente, um travão monetarista para a esmagadora maioria de profs.Temos de ser capazes de mandar a treta desta avaliação para o devido lugar e onde não deverá sair - o caixote do lixo da História.
Os sindicatos de professores e em particular a Fenprof não podem cometer o mesmo erro - ir a reboque das lutas! E um erro ainda bem maior foi o de assinar esta fraude de Memorando sobre a avaliação que não presta para nada.
Só a luta será capaz de travar o abuso! Fomos 100 mil a Lisboa uma vez, vamos 100 mil a Lisboa mais uma vez ou as vezes que forem necessárias. Deverá haver uma recusa nacional a este embuste colossal que é este modelo de avaliação de desempenho.
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