“Algumas páginas deste Orçamento têm ainda o papel timbrado da troika”
Líder parlamentar do Bloco
afirma que o de Estado para 2005 “cheira a austeridade, parece
austeridade, tem sabor amargo da austeridade e se calhar é porque é
mesmo o Orçamento da austeridade”, anunciando o voto contra e a luta por
demitir este governo irresponsável.
Pedro Filipe Soares: viragem apregoada é embuste
O
Orçamento de Estado para 2005 “cheira a austeridade, parece
austeridade, tem sabor amargo da austeridade e se calhar é porque é
mesmo o Orçamento da austeridade”, afirmou Pedro Filipe Soares no
encerramento do debate na Assembleia da República. “Algumas das páginas
têm, ainda, o papel timbrado da troika. Qualquer promessa de viragem é
um embuste”, acusou o líder parlamentar do Bloco de Esquerda.
O deputado bloquista enumerou “as maldades que o governo faz desde 2011 e que continuam em cima da mesa", ironizando que se trata de "medidas velhas em papel novo": o governo insiste em cortar salários da administração pública, em congelar carreiras, contratações e qualquer valorização do rendimento. O governo mantém congeladas as pensões e “muitas delas as pensões mínimas das carreiras contribuitvas”.
“As medidas novas são para cortar mais e é nestas escolhas que estão as políticas deste Orçamento de Estado”, definiu Pedro Filipe Soares. "Face à trapalhada da privatização da TAP”, prosseguiu, o governo teve de recuar, mas diz agora que vai avançar novamente", afirmando ser errado "passar por tuta e meia" empresas estratégicas para mãos privadas, além das futuras "taxas verdes que vão apodrecer nos bolsos das pessoas".
O deputado do Bloco ainda recordou que este foi o governo que mais aumentou os custos da habitação, insistindo que há pessoas que têm as casas penhoradas por dívidas fiscais. Mas pelo 3º ano consecutivo, vai aumentar o IMI sobre as famílias.
"De facto, é um governo que tem de ser parado. As suas políticas não são de viragem. São de aprofundamento da crise e dos custos de vida do que é essencial às famílias. Falar em viragem em saída da crise é um embuste.”
“A prioridade é tirar aos pobres quando os milionários aumentam aos 10 mil por ano, e 25% das pessoas estão em privação material e 25% das crianças em risco de pobreza", denunciou Pedro Filipe Soares os dados brutais.
Por tudo isto, o Orçamento não poderia merecer outra coisa senão o voto contra do Bloco de Esquerda, que pretende chegar à demissão de um “governo irresponsável, socialmente insensível e incapaz de responder às pessoas”.
Esquerda.net
O deputado bloquista enumerou “as maldades que o governo faz desde 2011 e que continuam em cima da mesa", ironizando que se trata de "medidas velhas em papel novo": o governo insiste em cortar salários da administração pública, em congelar carreiras, contratações e qualquer valorização do rendimento. O governo mantém congeladas as pensões e “muitas delas as pensões mínimas das carreiras contribuitvas”.
Medidas novas são mais cortes no Estado Social
Há no entanto, medidas novas, “porque o governo quer ir mais longe.
Tem cortado e muito no Estado Social. Tem cortado e muito na saúde e
aquelas e aqueles que precisam de cuidados médicos sabem como este
governo é uma barreira e não uma porta aberta.” O mesmo se passa com a
Educação, onde o governo cortou mais 700 milhões de euros.“As medidas novas são para cortar mais e é nestas escolhas que estão as políticas deste Orçamento de Estado”, definiu Pedro Filipe Soares. "Face à trapalhada da privatização da TAP”, prosseguiu, o governo teve de recuar, mas diz agora que vai avançar novamente", afirmando ser errado "passar por tuta e meia" empresas estratégicas para mãos privadas, além das futuras "taxas verdes que vão apodrecer nos bolsos das pessoas".
“Entornou o copo e a paciência das pessoas”
O único aspeto que o governo usa para dizer que há uma viragem, disse
o líder parlamentar do Bloco, é uma alteração no IRS, dizendo o governo
que consegue devolver 150 milhões de IRS. Mas em três anos o governo
aumentou mais de 3 mil milhões de euros o que tira das famílias, diz-nos
agora que por devolver uma gota não entorna o copo. “Ora de facto
entornou o copo e a paciência das pessoas”, afirmou.O deputado do Bloco ainda recordou que este foi o governo que mais aumentou os custos da habitação, insistindo que há pessoas que têm as casas penhoradas por dívidas fiscais. Mas pelo 3º ano consecutivo, vai aumentar o IMI sobre as famílias.
"De facto, é um governo que tem de ser parado. As suas políticas não são de viragem. São de aprofundamento da crise e dos custos de vida do que é essencial às famílias. Falar em viragem em saída da crise é um embuste.”
Prioridade é tirar aos pobres quando os milionários aumentam aos 10 mil por ano
Para o Bloco, “o governo fala de saída da crise, mas não fala com as
pessoas. Pode falar é com os grandes grupos e empresários que vão pagar
menos impostos em 2015, mas não fala com as famílias", disse, recordando
que em 2011 havia 554 mil pessoas com o apoio de subsídio de
desemprego; em agosto de 2014, há 318 mil pessoas a serem apoiadas com o
mesmo subsídio. “Não é que não haja mais desempregados, é porque é a
marca desta política insensível socialmente que ataca as pessoas quando
estão mais frágeis exatamente para dar aos poucos que tudo têm”.“A prioridade é tirar aos pobres quando os milionários aumentam aos 10 mil por ano, e 25% das pessoas estão em privação material e 25% das crianças em risco de pobreza", denunciou Pedro Filipe Soares os dados brutais.
Por tudo isto, o Orçamento não poderia merecer outra coisa senão o voto contra do Bloco de Esquerda, que pretende chegar à demissão de um “governo irresponsável, socialmente insensível e incapaz de responder às pessoas”.
Esquerda.net
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