Parabéns Darwin! Cuidado com os criacionistas na escola...
Nas comemorações dos 200 anos do nascimento de Charles Robert Darwin (12 de Fevereiro de 1809) e dos 150 anos da primeira publicação da sua obra "A Origem das Espécies" (24 de Novembro de 1859), aqui deixamos algumas notas importantes, escritas por professores e cientistas preocupados:
Durante muito tempo amplamente circunscritos aos EUA, os criacionistas têm vindo a crescer na Europa e a disseminar as suas crenças com uma facilidade surpreendente. Na verdade, estão presentemente instalados em Portugal, onde planeiam construir um museu criacionista e manifestaram já uma posição favorável ao ensino do criacionismo nas aulas de ciências.
A dimensão que esta posição assumiu em diversos países europeus é de tal modo alarmante que o Conselho da Europa viu-se compelido a pronunciar-se sobre o assunto. Tendo por base um relatório sobre a situação que se vive em certos países (documento 11298 - 8 Junho 2007), a sua Assembleia Parlamentar aprovou a resolução Os Perigos do Criacionismo na Educação (resolução 1580 - 4 Outubro 2007).Transcrevemos aqui o ponto 19:
"A Assembleia Parlamentar apela aos estados membros, especialmente às autoridades responsáveis pela educação, para:
1) defenderem e promoverem o conhecimento científico;
2) reforçarem o ensino dos fundamentos da ciência, a sua história, a sua epistemologia e os seus métodos, a par do ensino do conhecimento científico objectivo;
3) tornarem a ciência mais compreensível, atractiva e próxima das realidades do mundo contemporâneo;
4) oporem-se firmemente ao ensino do criacionismo como uma área científica em pé de igualdade com a teoria da evolução e, no geral, resistirem à apresentação das ideias criacionistas em qualquer disciplina que não seja de religião;
5) promoverem o ensino da evolução como uma teoria científica fundamental no currículo escolar".
(Ler aqui)
Em Portugal, no programa de Biologia e Geologia podemos ler a recomendação "evitar o estudo pormenorizado das teorias evolucionistas". Sem nos determos na espantosa inovação que é a inclusão, nos programas, de orientações relativas, não só ao que deve ser ensinado, mas também ao que deve ser evitado, interrogamo-nos sobre os fundamentos desta recomendação. Serão os nossos alunos incapazes de compreender as teorias evolucionistas? Serão os professores incompetentes para as ensinar? (...)
Ora, as razões que justificam esta recomendação não constam nem se retiram do programa.
(Ler aqui)
MEP
Durante muito tempo amplamente circunscritos aos EUA, os criacionistas têm vindo a crescer na Europa e a disseminar as suas crenças com uma facilidade surpreendente. Na verdade, estão presentemente instalados em Portugal, onde planeiam construir um museu criacionista e manifestaram já uma posição favorável ao ensino do criacionismo nas aulas de ciências.
A dimensão que esta posição assumiu em diversos países europeus é de tal modo alarmante que o Conselho da Europa viu-se compelido a pronunciar-se sobre o assunto. Tendo por base um relatório sobre a situação que se vive em certos países (documento 11298 - 8 Junho 2007), a sua Assembleia Parlamentar aprovou a resolução Os Perigos do Criacionismo na Educação (resolução 1580 - 4 Outubro 2007).Transcrevemos aqui o ponto 19:
"A Assembleia Parlamentar apela aos estados membros, especialmente às autoridades responsáveis pela educação, para:
1) defenderem e promoverem o conhecimento científico;
2) reforçarem o ensino dos fundamentos da ciência, a sua história, a sua epistemologia e os seus métodos, a par do ensino do conhecimento científico objectivo;
3) tornarem a ciência mais compreensível, atractiva e próxima das realidades do mundo contemporâneo;
4) oporem-se firmemente ao ensino do criacionismo como uma área científica em pé de igualdade com a teoria da evolução e, no geral, resistirem à apresentação das ideias criacionistas em qualquer disciplina que não seja de religião;
5) promoverem o ensino da evolução como uma teoria científica fundamental no currículo escolar".
(Ler aqui)
Em Portugal, no programa de Biologia e Geologia podemos ler a recomendação "evitar o estudo pormenorizado das teorias evolucionistas". Sem nos determos na espantosa inovação que é a inclusão, nos programas, de orientações relativas, não só ao que deve ser ensinado, mas também ao que deve ser evitado, interrogamo-nos sobre os fundamentos desta recomendação. Serão os nossos alunos incapazes de compreender as teorias evolucionistas? Serão os professores incompetentes para as ensinar? (...)
Ora, as razões que justificam esta recomendação não constam nem se retiram do programa.
(Ler aqui)
MEP
1 comentários:
A teoria da evolução não é ciência. É incompatível com os fatos reais da ciência, e aqueles que acreditam nela, acreditam, em última instância, por fé. Os cristãos também têm fé, mas a deles é uma fé razoável, que está em harmonia com, e tem por base, os fatos reais. Se Deus existe e criou por meio da criação especial, a ciência secular não pode descobrir essa verdade, porque ela excluiu arbitrariamente a possibilidade antes de olhar para as provas. De fato, quando a ciência secular decreta que o naturalismo é a base da ciência real e que todos os fenómenos devem ser explicados naturalísticamente, está sendo não-científica, porque está a decidir qual é a resposta antes de olhar para as provas!
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