A Luta de Novo Acesa
O terceiro período será de luta e mobilização massiva – esta foi a principal conclusão do encontro entre representantes da Plataforma Sindical e de Movimentos de Professores que se reuniram nesta quarta-feira (1 de Abril) para consertar posições. António Avelãs, do SPGL, adiantou que a Plataforma Sindical irá discutir amanhã, sexta-feira, a proposta de uma grande acção de rua a realizar em Maio próximo.
Os Movimentos de Professores – APEDE, CDEP, MEP, MUP e PROmova – tinham solicitado este encontro com os sindicatos, na sequência do Encontro de Escolas em Luta, recentemente realizado em Leiria. A convergência de análise e de perspectivas foi evidente ao longo de toda a reunião.
Recorde-se que a semana de 20-24 de Abril (de consulta e debate sobre as melhores formas de luta), promovida pela Plataforma, vai ser marcada por reuniões em escolas e agrupamentos de todo o país. A necessidade de “re-unir” de novo toda a classe docente em torno do que é fundamental passará assim por encontrar uma forma e um plano de luta capaz de colocar o Ministério e o governo de Sócrates no centro da crise do sistema de ensino, de que são os principais responsáveis.
Num momento em que o modelo neo-liberal revela a sua perversidade e o cortejo de vítimas engrossa a cada dia que passa, só há um caminho a seguir: continuar, isto é, agudizar a luta.
A luta da classe docente deve ser claramente explicada à sociedade. A perseguição aos professores promovida por José Sócrates consta do manual do neo-liberalismo, que pretende transformar as escolas em empresas e armazéns de crianças e jovens, preparar a sua privatização, em suma, fracturar a escola em alunos e professores de primeira e de segunda categoria. A perseguição aos professores, o autoritarismo do ministério e a imposição de directores (autênticos comissários políticos PS/PSD na generalidade das escolas) visa destruir o carácter público e democrático das escolas, bem como impor os valores da cartilha neoliberal: a competição contra a cooperação, o individualismo, a discriminação, os cortes orçamentais, o aumento de alunos por turma, a precarização dos postos de trabalho do pessoal das escolas, o drástico abaixamento de salários - tudo características do modelo da escola-empresa defendido pelos ideólogos neo-conservadores da 5 de Outubro.
Abril e Maio apresentam-se assim como o tempo ideal para retomar a unidade e a solidariedade entre quem entregou o papel dos “objectivos individuais” e quem resistiu a entregar.
Lembram-se das duas manifestações que encheram as ruas da capital, em Março e Novembro? E do pânico do governo? E do desmascaramento da equipa ministerial?
Não é por andarem escondidos que nos esquecemos deles. Conhecemos o caminho para os confrontar de novo com a sua hipocrisia e falso humanismo.
Os Movimentos de Professores – APEDE, CDEP, MEP, MUP e PROmova – tinham solicitado este encontro com os sindicatos, na sequência do Encontro de Escolas em Luta, recentemente realizado em Leiria. A convergência de análise e de perspectivas foi evidente ao longo de toda a reunião.
Recorde-se que a semana de 20-24 de Abril (de consulta e debate sobre as melhores formas de luta), promovida pela Plataforma, vai ser marcada por reuniões em escolas e agrupamentos de todo o país. A necessidade de “re-unir” de novo toda a classe docente em torno do que é fundamental passará assim por encontrar uma forma e um plano de luta capaz de colocar o Ministério e o governo de Sócrates no centro da crise do sistema de ensino, de que são os principais responsáveis.
Num momento em que o modelo neo-liberal revela a sua perversidade e o cortejo de vítimas engrossa a cada dia que passa, só há um caminho a seguir: continuar, isto é, agudizar a luta.
A luta da classe docente deve ser claramente explicada à sociedade. A perseguição aos professores promovida por José Sócrates consta do manual do neo-liberalismo, que pretende transformar as escolas em empresas e armazéns de crianças e jovens, preparar a sua privatização, em suma, fracturar a escola em alunos e professores de primeira e de segunda categoria. A perseguição aos professores, o autoritarismo do ministério e a imposição de directores (autênticos comissários políticos PS/PSD na generalidade das escolas) visa destruir o carácter público e democrático das escolas, bem como impor os valores da cartilha neoliberal: a competição contra a cooperação, o individualismo, a discriminação, os cortes orçamentais, o aumento de alunos por turma, a precarização dos postos de trabalho do pessoal das escolas, o drástico abaixamento de salários - tudo características do modelo da escola-empresa defendido pelos ideólogos neo-conservadores da 5 de Outubro.
Abril e Maio apresentam-se assim como o tempo ideal para retomar a unidade e a solidariedade entre quem entregou o papel dos “objectivos individuais” e quem resistiu a entregar.
Lembram-se das duas manifestações que encheram as ruas da capital, em Março e Novembro? E do pânico do governo? E do desmascaramento da equipa ministerial?
Não é por andarem escondidos que nos esquecemos deles. Conhecemos o caminho para os confrontar de novo com a sua hipocrisia e falso humanismo.
Jaime Pinho/Silvana Paulino
MEP
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