PROmova apela a formas de luta no 3º período que desgastem o Governo de Sócrates
Sem abdicar da sua matriz de independência partidária, o Movimento PROmova não podia, em coerência, deixar de tomar a opção política de apelar à penalização eleitoral do PS de Sócrates e de incentivar ao voto nas forças partidárias que assumam o compromisso público de revogar a arbitrária divisão administrativa da carreira e de suspender este modelo de avaliação, enquanto condições da pacificação dos professores e das escolas, com vista à definição negociada e o mais consensual possível de uma avaliação do desempenho credível e justa.
No essencial, trata-se de corresponder ao desafio geral lançado, recentemente, pelo Presidente da República para que os cidadãos não se resignem e não se abstenham de lutar pelos seus direitos, evitando entregar o poder, de mão beijada, àqueles que os afrontam e injustiçam. A nossa indignação e a nossa oposição às medidas educativas deste Governo exigem-nos uma posição política clara: votar naqueles que se comprometem a trabalhar com os professores nas melhores soluções para a escola pública e a não votar naqueles que legislam e decidem contra os professores, em nome de racionalidades económicas inconsequentes e por sujeição a meros projectos narcísicos e propagandísticos de infalibilidade pessoal.
A esmagadora maioria dos professores portugueses e das suas famílias estão, absolutamente, convictos de que não permitirão mais a continuidade de posturas arrogantes e incompetentes, pelo que saberão mobilizar-se no sentido de derrotarem, nos próximos actos eleitorais, aqueles que protagonizaram (Sócrates, Maria de Lurdes Rodrigues e todos os dirigentes que não tiveram o desprendimento, a coragem e o discernimento para se lhes oporem, internamente) ou sancionaram (Vital Moreira incluído), tanto a afronta pública à dignidade dos professores, como a implementação de medidas impreparadas e arbitrárias, no domínio da Educação.
Chegou a hora de sermos pragmáticos e de colocarmos o nosso sentido de exigência, de justiça e de dignidade acima de fidelidades e lealdades partidárias que não obtêm essa mesma reciprocidade da parte daqueles que alguns de nós elegeram.
Se já os constrangemos a recuar no modelo de avaliação, agora, é chegado o momento de os derrotarmos nas urnas, por imperativos de rigor, decência e justiça.
PS de Sócrates, NUNCA MAIS!
Comentário
Estou 100% de acordo. A derrota do PS é a vitória dos professores e vice-versa. Os professores não podem ficar parados. As formas de luta a realizar no 3º período devem obedecer a um critério: são boas todas as formas de luta legais que ajudem a derrotar o PS nas três eleições que se avizinham. Temos de ser ambiciosos. Depois de quatro anos de afronta e humilhação, os professores não podem querer menos. Quem escolheu os professores como alvo a abater foi o PS. Os professores limitam-se a exercer o direito à autodefesa.
ProfAvaliação
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