"Não vejo nenhum alívio para os desempregados", disse Louçã (Nuno Ferreira Santos)
O líder do Bloco de Esquerda recusou neste sábado a ideia de que o retomar do diálogo político entre o Governo e o PS represente um “alívio” para o país, sublinhando não ver sinais de alívio para os novos 200 mil desempregados.
“Eu sei que António José Seguro e Pedro Passos Coelho se reuniram pela quinta vez no último ano, no dia em que se comemorava um ano em Portugal e creio mesmo que alguns comentadores muito bem-intencionados comentaram ‘que alívio para o país’”, disse o líder do BE.
Contudo, continuou, no último ano, mais 200 mil portugueses ficaram desempregados.
“Eu não vejo nenhum alívio para esses desempregados quando a direita fez votar uma lei na Assembleia da República com o beneplácito do PS para facilitar o despedimento mais acelerado, mais barato, mais violento e mais cruel em relação às pessoas que estão a perder emprego”, sublinhou.
Considerando que o aumento do desemprego é “o resultado da ‘troika’”, Francisco Louçã lamentou ainda que quando o país precisa de “alívio, bom senso, diálogo e alternativas”, o que efectivamente existe é o “deixar andar”.
Público
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