quinta-feira, janeiro 08, 2009

Movimentos e Sindicatos encontram-se

A reunião decorreu nesta terça-feira, na sede da FENPROF. Do lado dos sindicatos, estiveram presentes representantes de muitas das principais organizações que integram a Plataforma Sindical: o SPGL, o Sindep, o Sindicato Pró-Ordem, o SINAP, a FNE e uma parte da direcção da FENPROF, incluindo o Mário Nogueira. Da parte dos movimentos estiveram presentes, além de nós, membros da APEDE, do MUP e da Comissão em Defesa da Escola Pública.
Correu bem, construíram-se pontes de entendimento que podem dar os seus frutos no futuro. Saímos de lá satisfeitos. Constatámos que no essencial as opiniões dos Sindicatos presentes e dos diversos Movimentos são convergentes e vimos esclarecidas algumas dúvidas.
Para já, trata-se de manter o nível de confrontação que levou a ministra a ficar calada e o primeiro-ministro a mais insultos e mentiras. Neste momento o que é preciso fazer é reafirmar colectivamente que não entregamos os “objectivos individuais”. As ameaças do Jorge Pedreira de tão repetitivas não têm crédito.
A herança que trazemos de 2008 é enorme. O governo está desesperado. Esta guerra dividiu o PS. Se os professores forem derrotados agora, nestes dias que se aproximam, a própria maquilhagem do Simplex-2 e a abertura de negociações com os sindicatos sobre o ECD, prevista para o próximo dia 28, serão desfeitas e o seu projecto de imporem uma redução brutal nos salários dos professores ficará facilitado.
A necessidade que o governo tinha de abrir uma grave fractura num sector central dos serviços públicos está neste momento inviabilizada pela acção de milhares de colegas em centenas de escolas. A tentativa de abrir uma porta para facilitar despedimentos-mobilidade-precariedade na educação, e de com essa violência amedrontar os outros sectores laborais corre o sério risco de ser por nós derrotada.
Os debates e reuniões de esclarecimento, reuniões gerais ou sindicais, são decisivas para que não restem dúvidas de que com a unidade construída seremos capazes de manter a “engrenagem” parada neste período pré-eleitoral.
Movimento Escola Pública

0 comentários: