| A prisão de al-Maleh e a defesa dos direitos humanos |   |   |   | 
|  Marisa Matias levantou a voz no plenário  do Parlamento Europeu em defesa do advogado e defensor dos direitos  humanos sírio Haitham al-Maleh, detido pelas autoridades de Damasco aos  80 anos por alegadamente "enfraquecer os sentimentos nacionais do seu  país". A eurodeputada eleita pelo Bloco de  Esquerda sublinhou que a decisão tomada em relação a al-Maleh, a outros  cidadãos sírios detidos "por razões semelhantes", as "restrições à  liberdade de movimentos e as medidas arbitrárias tomadas pelas  autoridades sírias são práticas que estão em contradição com o  importante papel da Síria em toda a região e não reflectem os esforços  que têm sido feitos neste país para melhorar a situação social". Além  disso, sublinhou, a situação de Haitham al-Maleh viola numerosos  tratados e convenções internacionais e a própria legislação síria, "que  estipula que os tribunais militares não devem ter competência para  julgar civis. Marisa Matias assinalou que a questão por  ela levantada em plenário é inseparável de outras abordadas durante a  semana em Estrasburgo: o repúdio pela condenação à morte - agora  suspensa - da cidadã iraniana Askineh Ashtiani; e a condenação das  expulsões de cidadãos romenos e búlgaros ordenadas pelo governo do  presidente francês Nicolas Sarkozy. "A defesa dos direitos humanos não  tem fronteiras e não é uma luta que deva ser travada apenas lá fora",  declarou a eurodeputada. "Hoje demos um bom exemplo de cono travá-la  também dentro de portas", concluiu. | 
 
 

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