COMUNICADO DO PROMOVA
COMUNICADO DO MOVIMENTO PROmova
(22-11-2008)
AOS EDUCADORES E PROFESSORES,
AOS MOVIMENTOS E SINDICATOS REPRESENTATIVOS DOS PROFESSORES,
À COMUNICAÇÃO SOCIAL,
ÀS ENTIDADES PÚBLICAS,
AO PAÍS
O Movimento PROmova reafirma, perante os docentes e perante o país, o seu empenhamento decidido e inquebrantável na resistência contra a implementação deste modelo de avaliação de desempenho, independentemente das desfigurações, das amputações ou dos retoques que a reacção massiva dos professores vai obrigando a Sra. Ministra da Educação a introduzir.
Deste modo, o Movimento PROmova desencadeará e incentivará acções destinadas, quer a forçar a substituição deste modelo de avaliação, quer a impor a revogação de normas gravosas do Estatuto da Carreira Docente, especificamente aquelas que instituíram a divisão da carreira docente, uma vez que esta segmentação é, reconhecidamente, o factor que desacredita o modelo de avaliação e que alimenta a indignação dos professores. Enquanto estas duas reivindicações não forem acolhidas, vamos reforçar os incentivos à contestação em cada escola/agrupamento e promover a participação de todos os professores nas acções de luta já agendadas, em particular, manifestações regionais, greves, vigílias ou quaisquer outras iniciativas que venham a ser propostas.
O Movimento PROmova considera as medidas de simplificação do modelo de avaliação, recentemente apresentadas pela Sra. Ministra da Educação, como um autêntico acto falhado que, além de contribuir para a sua fragilização política, apenas visa recuperar algum do respaldo perdido junto da opinião pública, uma vez que o modelo de avaliação fica intacto na sua substância, como a própria Sra. Ministra da Educação sublinha, justificando, ela própria, a necessidade da contestação prosseguir até que os aspectos essenciais do modelo sejam expurgados, como a divisão arbitrária e injusta da carreira que o suporta, como a imposição às escolas de avaliadores não reconhecidos, como o excesso de dimensões a serem avaliadas, na sua parafernália de itens e descritores, ou como a lógica persecutória e economicista, veja-se a irracionalidade do sistema de quotas, que lhe é inerente.
De igual modo, o Movimento PROmova não deixa de assinalar a falta de transparência e de honestidade política da Sra. Ministra da Educação ao encobrir, na sua detecção de problemas do modelo, o aspecto mais debilitador do mesmo e que todas as entidades e individualidades ouvidas lhe transmitiram, ou seja, a divisão aleatória da carreira entre “titulares” e “professores”.
É, hoje, indiscutível para toda a gente que a especialidade da Sra. Ministra da Educação não é, como afirma, a resolução de problemas, mas é, ao invés, tanto uma capacidade inigualável para gerar balbúrdia e desencadear indignação, como uma inabilidade absoluta para detectar, atempadamente, os problemas.
Por tudo isto, os professores portugueses devem persistir na contestação a este modelo de avaliação, ao ECD e ao essencial da deplorável política educativa deste Governo. Os sindicatos ou associações de professores que, eventualmente, se vejam tentados pelo ilusório “prato de lentilhas” e claudiquem na defesa destes princípios, não deixarão de pagar um preço demasiado elevado em termos de representatividade futura dos professores.
Aquele abraço,
PROmova,
PROFESSORES – Movimento de Valorização
MUP
(22-11-2008)
AOS EDUCADORES E PROFESSORES,
AOS MOVIMENTOS E SINDICATOS REPRESENTATIVOS DOS PROFESSORES,
À COMUNICAÇÃO SOCIAL,
ÀS ENTIDADES PÚBLICAS,
AO PAÍS
O Movimento PROmova reafirma, perante os docentes e perante o país, o seu empenhamento decidido e inquebrantável na resistência contra a implementação deste modelo de avaliação de desempenho, independentemente das desfigurações, das amputações ou dos retoques que a reacção massiva dos professores vai obrigando a Sra. Ministra da Educação a introduzir.
Deste modo, o Movimento PROmova desencadeará e incentivará acções destinadas, quer a forçar a substituição deste modelo de avaliação, quer a impor a revogação de normas gravosas do Estatuto da Carreira Docente, especificamente aquelas que instituíram a divisão da carreira docente, uma vez que esta segmentação é, reconhecidamente, o factor que desacredita o modelo de avaliação e que alimenta a indignação dos professores. Enquanto estas duas reivindicações não forem acolhidas, vamos reforçar os incentivos à contestação em cada escola/agrupamento e promover a participação de todos os professores nas acções de luta já agendadas, em particular, manifestações regionais, greves, vigílias ou quaisquer outras iniciativas que venham a ser propostas.
O Movimento PROmova considera as medidas de simplificação do modelo de avaliação, recentemente apresentadas pela Sra. Ministra da Educação, como um autêntico acto falhado que, além de contribuir para a sua fragilização política, apenas visa recuperar algum do respaldo perdido junto da opinião pública, uma vez que o modelo de avaliação fica intacto na sua substância, como a própria Sra. Ministra da Educação sublinha, justificando, ela própria, a necessidade da contestação prosseguir até que os aspectos essenciais do modelo sejam expurgados, como a divisão arbitrária e injusta da carreira que o suporta, como a imposição às escolas de avaliadores não reconhecidos, como o excesso de dimensões a serem avaliadas, na sua parafernália de itens e descritores, ou como a lógica persecutória e economicista, veja-se a irracionalidade do sistema de quotas, que lhe é inerente.
De igual modo, o Movimento PROmova não deixa de assinalar a falta de transparência e de honestidade política da Sra. Ministra da Educação ao encobrir, na sua detecção de problemas do modelo, o aspecto mais debilitador do mesmo e que todas as entidades e individualidades ouvidas lhe transmitiram, ou seja, a divisão aleatória da carreira entre “titulares” e “professores”.
É, hoje, indiscutível para toda a gente que a especialidade da Sra. Ministra da Educação não é, como afirma, a resolução de problemas, mas é, ao invés, tanto uma capacidade inigualável para gerar balbúrdia e desencadear indignação, como uma inabilidade absoluta para detectar, atempadamente, os problemas.
Por tudo isto, os professores portugueses devem persistir na contestação a este modelo de avaliação, ao ECD e ao essencial da deplorável política educativa deste Governo. Os sindicatos ou associações de professores que, eventualmente, se vejam tentados pelo ilusório “prato de lentilhas” e claudiquem na defesa destes princípios, não deixarão de pagar um preço demasiado elevado em termos de representatividade futura dos professores.
Aquele abraço,
PROmova,
PROFESSORES – Movimento de Valorização
MUP
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