Não tenham medo. Quem não concorda com o modelo burocrático não deve entregar os O.I.
"Os professores nada têm a recear quanto a essas inqualificáveis ameaças. Não há nenhuma sanção disciplinar que lhes possa ser aplicada, nem a eles nem aos presidentes dos Conselhos Executivos", destacou o secretário-geral da FENPROF. Trata-se de "um delírio ou de uma invenção do senhor secretário de Estado", observou Mário Nogueira, que deixou um duplo apelo a todos os professores portugueses: "não entreguem os objectivos individuais", "participem em massa na greve nacional marcada para 19 de Janeiro, na passagem dos dois anos sobre a publicação do ECD do ME!"
Fonte: FENPROF
Comentário
1. A Plataforma Sindical tem estado bem. Desde Novembro que os sindicatos de professores recusam as tentativas de divisão lançadas por Jorge Pedreira. Foi possível recriar, também, unidade entre os sindicatos e os movimentos independentes. É essa unidade e essa mobilização que coloca os nervos do Pedreira em franja e esgotou de vez Maria de Lurdes Rodrigues.
2. A melhor arma dos professores é a unidade. Todos saem reforçados: sindicatos e movimentos independentes ganham credibilidade e aumentam o número de associados e filiados.
3. A reacção pronta da FENPROF às ameaças de levantamento de processos disciplinares, feitas pelo incendiário Pedreira, foram oportunas e ajudaram a levantar o ânimo dos professores. Não tenho dados fiáveis, mas as informações dispersas que me chegam levam-me a concluir que as ameaças do Pedreira tiveram um efeito contrário: os professores continuaram a recusar a entrega dos O.I. e ficaram ainda mais mobilizados para a greve de 19/1 e para a manifestação nacional.
4. Não chega fazer uma grande greve nacional a 19 de Janeiro. É necessário acompanhar essa greve nacional de uma grande marcha sobre Lisboa. Para isso é necessário que movimentos independentes e sindicatos estabeleçam uma convergência, esqueçam divisões e e anulem desejos de protagonismo estéril.
Foto: Alpiarça
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