Um desafio aos sindicatos
Neste momento devem ser umas seiscentas as escolas que resistem a este modelo de avaliação. Há obviamente de tudo, desde abaixo-assinados ainda com pouca força para se imporem aos Conselhos Esxecutivos até outros mais contundentes. E até há professores a recusarem entregar objectivos individuais, avaliadores que se demitem e Conselhos Executivos que suspenderam mesmo a avaliação.
O Movimento Mobiilização e Unidade dos Professores fez o trabalho meritório de desdobrar os agrupamentos em escolas, apresentando uma lista extensa dos estabelecimentos em luta. Obviamente, sabemos que o total ultrapassa esse número (há outros agrupamentos na nossa lista do lado direito bem como noutros blogues que não aparecem na lista do MUP). Damos os parabéns ao MUP pela inciativa muito útil.
Outra boa notícia é que os sindicatos também começaram a fazer esta contabilidade. Pelo menos alguns: SPN, SPRC, SPGL, e até a FNE.
É UM BOM SINAL mas ainda é muito pouco. As listas dos sindicatos estão muito incompletas. Havendo uma decisão da Fenprof de exigir a suspensão desta avaliação já, de forma imediata, é importante que isso comece a traduzir-se em acções concretas. Ou seja, repetir o acompanhamento que foi dado pelo SPGL aos professores dos colégios da Casa Pia (que suspenderam mesmo a avaliação) para todas as outras escolas.
Os sindicatos têm meios logísticos que lhes permitem fazer uma contabilização completa das escolas em luta (consultem os blogues, confirmem com professores nas escolas), e, mais importante do que isso, apoiar quotidianamente essas escolas e também ajudar outras a iniciarem esses processos.
Seria mais um passo importante para reforçar a união dos professores e a sua força para vencer esta luta.
MEP
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