Mais de 100 sindicalistas assassinados em 2009
O número de sindicalistas mortos subiu 30% em relação a 2008, com a América Latina a destacar-se na perseguição à luta pelos direitos dos trabalhadores.
O ano passado terminou com 101 sindicalistas assassinados no mundo, a maior parte na América Latina.
"A Colômbia foi, uma vez mais, o país onde, mais do que noutro lugar, lutar pelos direitos fundamentais dos trabalhadores conduziu à morte, apesar da campanha de relações públicas do governo colombiano para convencer (a opinião pública) do contrário", declarou o Secretário-geral da CSI, Guy Rider, citado pela agência Lusa num comunicado.
O relatório da central sindical aponta o agravar da crise económica como razão para o desrespeito pelos direitos sindicais, com a repressão a aumentar em países como a Argélia, Argentina, Bielorrússia, Birmânia, Costa de Marfim, Egipto, Índia, Irão, Quénia, Nepal, Paquistão e Turquia.
Os sindicalistas criticaram ainda o facto de países como os EUA, a China ou Índia ainda não terem ratificado a Convenção da OIT de 1949 sobre direito de organização e negociação colectiva, deixando cerca de metade da população activa do planeta sem garantias.
Esquerda.net
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