quarta-feira, junho 18, 2008

"Prova de ingresso" na carreira docente: Governo quer ocultar o desemprego de milhares de professores
Conferência de imprensa e entrega da Carta contra a prova de avaliação no ME e na Assembleia da República

Em conferência de imprensa realizada ao fim da manhã de 18 de Junho (quarta-feira), em Lisboa, a FENPROF sublinhou que a sujeição de milhares de docentes à "prova de avaliação de conhecimentos e competências" (Decreto Regulamentar nº 3/2008, de 21 de Janeiro e artigos 2º e 22º do ECD) mais não visa do que, através de um procedimento artificial, diminuir o número dos que o ME reconhece como professores, ocultando o altíssimo desemprego que atinge este grupo profissional (actualmente cerca de 35 000). Desta forma, como observou Mário Nogueira, secretário-geral da FENPROF, com a "manipulação" dos números do desemprego, o Governo reduziria a pressão política e social que este problema provoca. O encontro com os jornalistas decorreu no auditório do SPGL/FENPROF, na Fialho de Almeida, num intervalo da reunião com elementos das comissões de docentes contratados e desempregados dos Sindicatos da FENPROF. Na parte da tarde, dividiram-se em grupos e deslocaram-se ao Ministério da Educação, na 5 de Outubro, e à Assembleia da República (encontros com os Grupos Parlamentares), para apresentarem uma Carta (que já recolheu cerca de 6 300 assinaturas) em que se pede a revogação imediata da legislação que institui a referida Prova de Ingresso. Além do secretário-geral da FENPROF, integraram a Mesa desta conferência de imprensa: Óscar Soares (SPGL), Salomé Conde (SPN), João Louceiro (SPRC), José Janela (SPZS) e Mónica Vieira (SPM). Os jornalistas recolheram depoimentos (foto) de professores cuja continuidade na profissão está agora dependente de uma prova de avaliação cujos objectivos foram bem clarificados neste encontro com a comunicação social... / JPO

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Fenprof

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