Algarve: Mais de um milhar de pessoas manifestam-se contra portagens na Via do Infante
A marcha lenta promovida este sábado contra a introdução de portagens na Via do Infante mobilizou mais de um milhar de pessoas. Representantes políticos e do sector dos transportes espanhóis juntaram-se aos protestos. A deputada do Bloco Cecília Honório também esteve presente, congratulando esta “luta absolutamente justa”.
A marcha lenta promovida este sábado contou com a participação de mais de um milhar de pessoas, em mais de três centenas de carros e motos, provenientes de Altura, Tavira, Albufeira e Portimão.
A iniciativa organizada pela Comissão de Utentes da Via do Infante, o Movimento Não às Portagens na A22, o Motoclube de Faro e o movimento independente autárquico Com Faro no Coração contou com a participação de mais de um milhar de pessoas, em mais de três centenas de carros e motos, provenientes de Altura, Tavira, Albufeira e Portimão.
Na iniciativa participaram também representantes políticos e do sector dos transportes espanhóis que alertaram para os prejuízos decorrentes do pagamento de portagens na Via do Infante para o Algarve e a província de Huelva, em Espanha.
João Vasconcelos, da Comissão de Utentes da Via do Infante, considerou “positiva” a mobilização para esta iniciativa, afirmando que esta “é mais uma demonstração que uma parte da sociedade algarvia está descontente com a introdução de portagens”, sublinhando que irão “continuar a lutar mesmo depois da sua introdução”.
José Domingos, também da comissão de utentes, lembrou, por sua vez, que o presidente da República havia prometido que “a via nunca seria portajada", defendendo que Cavaco Silva deveria pronunciar-se agora.
“Uma luta absolutamente justa”
A deputada do Bloco, Cecília Honório, classificou esta iniciativa como “um grande protesto, uma grande manifestação por uma luta que é absolutamente justa” e sublinhou que esta medida irá “agravar a crise com crise” e “agravar o problema” do Algarve.
“Quando a sociedade tem razão e quando há um protesto com esta dimensão, há um governo que tem que ouvir”, avançou Cecília Honório.
Esquerda.net
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