Portagens. Organizadores afirmam "forte protesto e repúdio" à decisão do governo
Os organizadores da marcha lenta contra a introdução de portagens na Via do Infante (A22) manifestaram hoje o seu "forte protesto e repúdio" contra o anúncio feito pelo Governo de que irá cobrar a autoestrada até final do mês.Numa declaração aos jornalistas, José Vitorino, antigo presidente da Câmara de Faro e líder do Movimento independente autárquico Com Faro no Coração (CFC), que organizou o protesto em parceria com a Comissão de Utentes da Via do Infante, o Movimento Não às Portagens na A22 e o Moto Clube de Faro, tomou a palavra para, em nome destas organizações, protestar contra a introdução de portagens.
"Queremos fazer uma declaração muito forte de protesto e de repúdio pelo anúncio que foi feito de que vão introduzir portagens na Via do Infante ainda este mês. E queremos desmontar a mentira que é dizer que como é nos outros lados do país também tem que ser no Algarve", afirmou Vitorino.
Os organizadores do protesto consideram que o "Algarve é um caso único" porque "fica cercado", a Via do Infante foi "praticamente paga com fundos comunitário, não tem alternativa" e que "não há nada no acordo com a troika que obrigue a pôr portagens" na A22.
"Queremos manifestar a nossa revolta contra o governo e o poder de Lisboa, que tem sugado as divisas do turismo do Algarve, não tem ligado à região e, agora, em período de crise, lança-nos um cheque mate, porque ficamos aqui cercados e isolados quase como um enclave", acrescentou.
Vitorino disse ainda que os algarvios "vão ter que pagar e ter barreiras para se deslocar entre os concelhos onde moram e trabalham", situação que disse ser "quase criminosa" e irá "empurrar turistas e residentes para a estrada da morte", a Estrada Nacional 125.
Dinheiro Vivo
"Queremos fazer uma declaração muito forte de protesto e de repúdio pelo anúncio que foi feito de que vão introduzir portagens na Via do Infante ainda este mês. E queremos desmontar a mentira que é dizer que como é nos outros lados do país também tem que ser no Algarve", afirmou Vitorino.
Os organizadores do protesto consideram que o "Algarve é um caso único" porque "fica cercado", a Via do Infante foi "praticamente paga com fundos comunitário, não tem alternativa" e que "não há nada no acordo com a troika que obrigue a pôr portagens" na A22.
"Queremos manifestar a nossa revolta contra o governo e o poder de Lisboa, que tem sugado as divisas do turismo do Algarve, não tem ligado à região e, agora, em período de crise, lança-nos um cheque mate, porque ficamos aqui cercados e isolados quase como um enclave", acrescentou.
Vitorino disse ainda que os algarvios "vão ter que pagar e ter barreiras para se deslocar entre os concelhos onde moram e trabalham", situação que disse ser "quase criminosa" e irá "empurrar turistas e residentes para a estrada da morte", a Estrada Nacional 125.
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