Deputados do BE e do PCP eleitos pelo Algarve exigem suspensão de introdução de pagamento na A22 | |
Os deputados do Bloco de Esquerda e do PCP eleitos pelo Algarve estiveram hoje presentes na marcha lenta contra a introdução de portagens na Via do Infante (A22), considerando que a medida é injusta e deve ser suspensa. Paulo Sá (PCP) e Cecília Honório (BE) juntaram-se ao protesto de hoje, que contou com a participação de cerca de duas centenas de automóveis e mais de 100 motos entre o Parque das Cidades, junto ao estádio do Algarve (Faro/Loulé), e a capital algarvia. Em declarações à Lusa, Paulo Sá disse que “é indispensável travar uma luta na rua contra a intenção do governo de introduzir portagens” na A22. “É importante que os algarvios saiam todos para a rua, protestem e exijam do governo a suspensão da medida”, afirmou ainda o eleito do PCP na região, considerando que “se os algarvios protestarem de uma forma efetiva e empenhada, o governo pode recuar”. Sá disse ainda que “os espanhóis sentem-se também prejudicados” pela introdução de portagens na Via do Infante, que faz a ligação à Andaluzia, e a medida “é prejudicial para o turismo algarvio”, pelo que considera ser “importante que, por uma questão económica, se trave esta medida”. Cecília Honório afirmou à Lusa que a marcha lenta de hoje “é um grande protesto, uma grande manifestação por uma luta que é absolutamente justa”. Para a deputada bloquista, “O povo saiu à rua, vieram pessoas de Espanha, o que dá bem a dimensão da razão que esta gente tem nesta luta e o BE está desde a primeira hora contra a introdução de portagens na Via do Infante”. Honório frisou que “o Algarve é uma região que está esmagada com graves problemas económicos e sociais, uma taxa de desemprego assustadora, um nível de empobrecimento da população muito rápido” e disse que “não há respostas para o crescimento económico”. “Agravar a crise com crise, colocando portagens na via do Infante, só vai agravar o problema. Tem que haver [margem para suspender a medida], porque quando a sociedade tem razão e quando há um protesto com esta dimensão, há um governo que tem que ouvir”, concluiu. Região Sul |
segunda-feira, outubro 10, 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário