sexta-feira, outubro 07, 2011

Espanhóis participam nos protestos contra portagens na Via do Infante
 
Uma delegação espanhola, composta por autarcas, militantes de partidos políticos, dirigentes empresariais e sindicalistas, participará na «marcha lenta» contra as portagens na Via Infante (A22), que decorrerá sábado no Algarve, anunciou hoje a Comissão de Utentes daquela via.A delegação espanhola, encabeçada pelo presidente do município de Ayamonte, Antonio Rodiguez, deverá partir da rotunda da zona industrial de Ayamonte, próximo da ponte internacional do Guadiana, que divide os dois países, chegando a Altura (concelho de Castro Marim) às 14 horas.
A Comissão de Utentes sublinha que a imposição de portagens, além de constituir uma «calamidade económica e social» para o Algarve, afectará negativamente o tecido económico e social da Andaluzia.
Releva as iniciativas e resoluções ultimamente aprovadas em várias instâncias da província, nomeadamente no Parlamento de Andaluzia e Deputação Provincial de Huelva e em vários municípios (Ayuntamentos) da região, os últimos dos quais Cartaya e Punta Umbria.
Entretanto, a grande marcha de protesto de dia 8 de Outubro, organizada pela Comissão de Utentes da Via do Infante, Grupo Algarve (Facebook) – Portagens na A22 Não, CFC - Movimento Com Faro no Coração e Moto-Clube de Faro, recebeu o apoio da União dos Sindicatos do Algarve (CGTP), que também irá mobilizar as suas estruturas na região.
A marcha lenta de sábado, dia em que se conclui o 1º aniversário da marcha lenta de 2010, decorrerá entre as 14:00 e as 20:00 horas, numa extensão de mais de 120 km, envolvendo a EN 125 e a Via do Infante.
Terá quatro pontos principais de partida: em Altura, Portimão, Tavira e Albufeira, após o que as várias marchas confluirão para o Parque das Cidades (Estádio do Algarve), arrancando pelas 16:00 h para Faro, com passagem pelo Patacão, rotunda do aeroporto, rotunda do Fórum Algarve e rotunda do Teatro Municipal, estando prevista uma concentração final do protesto frente ao Fórum Algarve, entre as 17 e as 18 horas.
Lusa/SOL

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