FENPROF estima que cerca de 60% dos alunos com NEE deixarão de ter apoio no próximo ano lectivo
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) estima que cerca de 60 por cento dos alunos com necessidades especiais deixarão de ter apoio já no próximo ano lectivo, na sequência das alterações legislativas introduzidas pelo Governo.
No âmbito da reforma da Educação Especial, publicada em Janeiro, as crianças e jovens com direito a apoio passam a ser sinalizadas através da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), um instrumento da Organização Mundial de Saúde que tem levantado polémica.
Citando pareceres de entidades como a Sociedade Portuguesa de Neuropediatria, que considera inadequada a utilização deste instrumento no sector da Educação, a Fenprof acusa o Governo de ter apenas como objectivo diminuir o número de alunos com apoio e, dessa forma, "reduzir drasticamente o número de professores no sistema". Leia mais no Público Online.
No âmbito da reforma da Educação Especial, publicada em Janeiro, as crianças e jovens com direito a apoio passam a ser sinalizadas através da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), um instrumento da Organização Mundial de Saúde que tem levantado polémica.
Citando pareceres de entidades como a Sociedade Portuguesa de Neuropediatria, que considera inadequada a utilização deste instrumento no sector da Educação, a Fenprof acusa o Governo de ter apenas como objectivo diminuir o número de alunos com apoio e, dessa forma, "reduzir drasticamente o número de professores no sistema". Leia mais no Público Online.
Comentário
Todos os diplomas que o ME aprova e que vão sujeitando as escolas ao peso de uma autêntica revolução legislativa permanente têm propósitos não declarados: poupar dinheiro, reduzir despesas e sobrecarregar os professores com mais responsabilidaes e mais funções, acusando-os, mais tarde, de serem os culpados de tudo e de mais alguma coisa. Há indisciplina na escola? A culpa é dos professores que não sabem motivar as crianças. Há bullying e violência na escola? A culpa é dos professoers que não diversificam as estratégias e não individualizam o ensino. Os alunos reprovam? A culpa é dos professores que escolhem a via mais fácil, etc, etc.
ProfAvaliação
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