sexta-feira, dezembro 19, 2008

Governo acena com suplemento de 700 euros mensais para os directores e aposta tudo na divisão dos professores

O DN de hoje traz a notícia. O Governo joga tudo na divisão dos professores com o objectivo de esvaziar a mobilização para a greve nacional de 19 de Janeiro. A principal medida é o previsto aumento de 50% no subsídio de direcção. Actualmente, os PCEs têm um subsídio de direcção que ronda os 350 euros mensais. Os futuros directores irão receber um subsídio de chefia de 700 euros mensais. O suficiente para comprar as consciências de alguns PCEs. Depois, o Governo isenta da avaliação os professores contratados que não estejam integrados em grupos de recrutamento e os que se vão aposentar até 2011. E acena com o pagamento de horas extraordinárias aos avaliadores nos casos em que tal se justifique. E para completar o processo de sedução, o Governo alarga o período de colocação dos próximos concursos de 3 para 4 anos. E promete ainda um aumento das vagas. Estas medidas de sedução mostram que o Governo tem medo da greve nacional. O Governo tem medo porque a greve nacional prevista para 19 de Janeiro terá um impacto mediático formidável. E outras se seguirão. O medo do Governo será ainda maior se em vez de um dia, tivermos dois ou três dias de greve nacional de professores. Que acham da ideia? Não é original. Os colegas de Braga aprovaram, no 2º plenário dos professores do distrito, uma proposta de alargamento da greve de 19/1 para 3 dias.
ProfAvaliação

1 comentários:

Anónimo disse...

E para os casos em que os PCE conseguem dividir, reinar e impor com coacção e abuso de poder, com ajuda dos adesivos, agitando o fantasma dos concursos e outros expedientes pouco leais? Não haverá uma acção clara dos sindicatos, processando por abuso de poder e coacção esses PCE?