Governo quer comprar professores com mercearias
O Governo exige que os professores desmarquem as suas medidas de luta, ameaçando retirar os brindes de natal que ofereceu, caso se mantenham os protestos. É de facto uma vergonha, o governo não acredita em nada do que faz, tudo se resume a jogos de mercearia, e toma lá dá cá.
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Felizmente, pelo menos a Fenprof já veio clarificar que não se vende por um prato de lentilhas:
O Ministério da Educação pretendeu hoje que, por um prato de lentilhas, a FENPROF deixasse de estar ao lado dos professores na sua luta pela suspensão do actual modelo de avaliação e, eventualmente, pudesse mesmo anular a greve prevista para dia 19 de Janeiro.
"Se, realmente, o senhor secretário de Estado pretende que as escolas retomem um clima de serenidade, tem um caminho a seguir: calendarizar, na reunião negocial de 5 de Janeiro, a revisão do Estatuto da Carreira Docente, perspectivando a eliminação das categorias de professor e professor titular e a substituição do actual modelo de avaliação, incluindo o regime de quotas".
A oportunidade do Ministério da Educação dar um verdadeiro sinal de abertura e respeito pelos professores está para muito breve, bastando que no processo negocial que se iniciará em 5 de Janeiro, de revisão do ECD, aceite, como exigem os professores e propõem os Sindicatos, eliminar a divisão da carreira e substituir o actual modelo de avaliação, incluindo o regime de quotas.
MEP
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