Uma reunião e uma mão cheia de nada. O que fazer a partir de amanhã?
Como eu previra esta manhã, num post titulado "Entendimento Impossível" , a reunião desta tarde entre a plataforma sindical e a ministra da educação deu em nada. À saída da reunião, o porta-voz da Plataforma Sindical acusou o Ministério de estar a pressionar as escolas no sentido da concretização de procedimentos ilegais no âmbito da avaliação, em especial da tentativa de imposição do preenchimento de fichas. "Isto é ilegal", sublinhou Mário Nogueira, que justificou: "Primeiro ainda não há decreto regulamentar. E quando houver tem que ir à apreciação da Presidência da República. Depois, tem que ser publicado em Diário da República. Entretanto, há ainda uma palavra da Assembleia da República, que pode vir a aprovar outras orientações. E há ainda o recurso aos tribunais..."
E agora? O que fazer a partir de amanhã?
Resposta: o mesmo que se fez hoje: preparar aulas, dar aulas e avaliar os alunos. Quanto ao famigerado processo de avaliação burocrática, manter o processo parado, seguir o exemplo das cerca de 500 escolas que suspenderam efectivamente o modelo, continuar a recolher assinaturas para entregar, no dia 22/12, o maior abaixo-assinado de sempre e preparar a greve nacional do dia 19/1. Individualmente, cada professor tem de fazer a sua escolha. Se a opção for não apresentar objectivos individuais e afirmar que não se quer ser avaliado, a vitória está ganha. Tão simples quanto isso. Às vezes é preciso renunciar ao acessório para se ganhar a essência das coisas. E a essência é o fim da divisão da carreira em duas categorias.
ProfAvaliação
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