Alterações no Concurso 2009 (II).
No Diário de Notícias de 04/07/2008: "Nos concursos de professores de 2009, pelo menos 2/3 dos mais de 30 mil docentes que hoje podem ser deslocados em grandes áreas geográficas passam aos quadros dos agrupamentos de escola. Os sindicatos aplaudem, mas querem garantias de que o Governo não se prepara para transferir a tutela destes profissionais para as autarquias.
(...)
A garantia foi dada ontem pelo secretário de Estado da Educação que assumiu o desafio de "praticamente extinguir" a figura dos QZP nos concursos que começam em Janeiro de 2009: "Poderão haver agrupamentos sem lugar para todos, e nesses casos os professores ficarão a aguardar [a vaga], mas calculamos que entre dois terços e três quartos dos professores em QZP tenham lugar nos quadros dos agrupamentos".
Valter Lemos anunciou também que "pela primeira vez, as vagas a levar a concurso corresponderão exactamente aos horários pedidos pelas escolas", o que, do seu ponto de vista, permitirá reduzir ao mínimo as já tradicionais fases de contratações cíclicas, para preencher as necessidades residuais das escolas, em que milhares de docentes eram recrutados.
A promessa de estabilização é bem vista por Dias da Silva, presidente da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação: "Os QZP fizeram sentido numa determinada época mas hoje há outra capacidade dos órgãos directivos das escolas para gerirem os seus recursos", reconheceu.
O sindicalista, que na segunda-feira reunirá com o Ministério para discutir os concursos, considerou no entanto "essencial que qualquer transformação preserve as listas nacionais graduadas" em que os professores são colocados a concurso , até por recear que a mudança se destine a facilitar a transferência da tutela dos docentes para as autarquias: "Têm havido sucessivos sinais, nos últimos tempos, de que isso pode acontecer".
Também essencial, para Dias da Silva, é que "além de preencherem os horários lectivos", as colocações permitam criar nas escolas "bolsas de professores com outras funções [além de dar aulas]", como o apoio especializado a alunos com dificuldades de aprendizagem."
Ver Artigo Completo (Diário de Notícias)
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A garantia foi dada ontem pelo secretário de Estado da Educação que assumiu o desafio de "praticamente extinguir" a figura dos QZP nos concursos que começam em Janeiro de 2009: "Poderão haver agrupamentos sem lugar para todos, e nesses casos os professores ficarão a aguardar [a vaga], mas calculamos que entre dois terços e três quartos dos professores em QZP tenham lugar nos quadros dos agrupamentos".
Valter Lemos anunciou também que "pela primeira vez, as vagas a levar a concurso corresponderão exactamente aos horários pedidos pelas escolas", o que, do seu ponto de vista, permitirá reduzir ao mínimo as já tradicionais fases de contratações cíclicas, para preencher as necessidades residuais das escolas, em que milhares de docentes eram recrutados.
A promessa de estabilização é bem vista por Dias da Silva, presidente da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação: "Os QZP fizeram sentido numa determinada época mas hoje há outra capacidade dos órgãos directivos das escolas para gerirem os seus recursos", reconheceu.
O sindicalista, que na segunda-feira reunirá com o Ministério para discutir os concursos, considerou no entanto "essencial que qualquer transformação preserve as listas nacionais graduadas" em que os professores são colocados a concurso , até por recear que a mudança se destine a facilitar a transferência da tutela dos docentes para as autarquias: "Têm havido sucessivos sinais, nos últimos tempos, de que isso pode acontecer".
Também essencial, para Dias da Silva, é que "além de preencherem os horários lectivos", as colocações permitam criar nas escolas "bolsas de professores com outras funções [além de dar aulas]", como o apoio especializado a alunos com dificuldades de aprendizagem."
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Comentário: O problema é mesmo este. A extinção dos QZP, poderá ser o "prelúdio" de uma reforma bem maior, e que passará obrigatoriamente pela transferência da tutela (gestão) dos docentes para as autarquias. Algo extremamente perigoso... Nomeadamente ao nível das colocações dos docentes (e consequente manutenção plurianual). Existirão muitos interesses e influências em "cima da mesa". Quando achamos que o panorama não poderia piorar, eis que surge mais um motivo de preocupação.
Professores Lusos
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