Cidadania de amianto
Maria de Lurdes Rodrigues recusou-se, esta quinta-feira, a comentar um documento interno do Ministério da Educação onde está escrito que 59 por cento de escolas analisadas pelas direcções regionais possuem coberturas de chapas de fibrocimento, que contêm amianto na sua composição. (Valores que constam de um documento da tutela, datado de 11 de Novembro de 2007)
Interpelada pelos jornalistas em Braga, a ministra recusou-se a comentar os resultados deste documento interno, aconselhando os jornalistas a lerem os relatórios em vez de olharem para os títulos dos jornais. "Felizmente que o mundo das escolas é melhor do que os títulos dos jornais" e não se "reduz" a eles, disse, num tom de irritação, sublinhando que não comenta "títulos de jornais".
Depois de a ouvir falar fiquei a saber que a Sinistra, considera que “hoje o tema desta conferencia é um tema muito importante, que é o tema da formação para a cidadania dos nossos jovens alunos projectados naquilo que são as exigências do mundo moderno, que são as exigências da União Europeia”. Fiquei a saber que esta conferencia para discutirem qual o modelo com que querem formatar a cabeça dos nossos jovens, nas nove horas diárias em que os vão ter fechados nas escolas, é mais importante que a sua saúde, a dos professores e funcionários. A Sra. Sinistra não pode tratar assim os assuntos, recusando-se a comentar algo que é grave e é da sua responsabilidade.
Uma das coisas com que não me conformo foi a assinatura daquele acordo entre os sindicatos e a sinistra num momento em que ela estava quase na rua. Faltava tão pouco para nos livrarmos de vez da voz e da cara desta personagem e, o pior, é que agora já não se vai conseguir correr com ela. Agora colaram-na à cadeira.
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