A OPINIÃO PÚBLICA ESTÁ DO NOSSO LADO
NO DIA EM QUE MAIS DE 90% DOS PROFESSORES ESTÃO EM GREVE, A OPINIÃO PÚBLICA TAMBÉM ESTÁ COM OS PROFESSORES.
A maioria dos portugueses defende que os professores devem ser avaliados. De acordo com a sondagem desta semana da Intercampus para a TVI, 88,8% dos inquiridos defendem a avaliação. Mesmo assim, a sondagem mostra também que a maioria, 61,5%, entende que a ministra da Educação não tem condições para continuar no Governo e deve ser demitida ou demitir-se. Já 64,9% defendem um recuo do Governo como saída para a crise na educação.
Os professores estão num braço-de-ferro com a ministra da Educação. Maria de Lurdes Rodrigues tem conseguido resistir às manifestações, às pressões e aos ultimatos. Os sindicatos ainda não conseguiram suspender o modelo de avaliação de desempenho e, enquanto se desenrola esta história, a TVI quis saber de que lado estão os portugueses.
Os professores levam vantagem. 65,7% dos inquiridos na sondagem considera justos os protestos dos docentes, perante o modelo de avaliação proposto pelo Governo. 22,3% não reconhece aos professores motivos para sair à rua.
Perante esta situação, 64,9% das pessoas aconselha o Governo a recuar na avaliação dos professores. Apenas 28% apoia a intransigência do Ministério da Educação em manter este modelo.
Os acontecimentos das últimas semanas colocaram Maria de Lurdes Rodrigues numa posição pouco confortável e, a avaliar por esta sondagem, a ministra entrou mesmo num beco sem saída. 61,5% dos portugueses considera que a ministra não tem condições para continuar no Governo. Só 27,5% apoia a continuidade de Maria de Lurdes Rodrigues.
Não é por isso de estranhar que, quando se pergunta quem tem razão neste processo, sejam os professores quem sai a ganhar. 49,8% dos inquiridos apoia os docentes, 15,5% acha que é o Governo que está certo e 24,1% dá razão a ambos.
Este número pode estar ligado ao facto de a esmagadora maioria dos portugueses não abdicar de um modelo de avaliação de desempenho. São 88,8% os que consideram que o trabalho dos professores deve ser avaliado. Apenas 8,1%admite não haver avaliação.
O prolongamento da crise na Educação, os sucessivos impasses, as manifestações, toda a tensão que se vive nas escolas preocupa os portugueses: 86,1% considera que o trabalho dos alunos está a ser prejudicado. Só 11,8% acha que as crianças não são afectadas por esta instabilidade na classe docente.
Ficha técnica:
Sondagem Intercampus para a TVI, realizada entre os dias 14 e 18 de Novembro de 2008, com o objectivo de conhecer a opinião da população portuguesa sobre temas da actualidade, nomeadamente sobre educação. Universo constituído por indivíduos de ambos os sexos, com mais de 18 anos, residentes em Portugal Continental. Com recolha através de entrevista telefónica, a amostra é constituída por 618 entrevistas: 52,3% dos entrevistados do sexo feminino, 47,7% do sexo masculino, 31,1% dos entrevistados com idades entre os 18 e os 34 anos, 33,7% entre os 35 e os 54 anos e 35,3% em indivíduos com mais de 55 anos. Por regiões 18,4% dos entrevistados residem no Norte Litoral, 14,4% no Grande Porto, 18,9% no Interior, 17,6% no Centro Litoral, 20,7% na Grande Lisboa e 9,9% no Sul. O erro de amostragem, para um intervalo de confiança de 95%, é de mais ou menos 3,94%.
MUP
A maioria dos portugueses defende que os professores devem ser avaliados. De acordo com a sondagem desta semana da Intercampus para a TVI, 88,8% dos inquiridos defendem a avaliação. Mesmo assim, a sondagem mostra também que a maioria, 61,5%, entende que a ministra da Educação não tem condições para continuar no Governo e deve ser demitida ou demitir-se. Já 64,9% defendem um recuo do Governo como saída para a crise na educação.
Os professores estão num braço-de-ferro com a ministra da Educação. Maria de Lurdes Rodrigues tem conseguido resistir às manifestações, às pressões e aos ultimatos. Os sindicatos ainda não conseguiram suspender o modelo de avaliação de desempenho e, enquanto se desenrola esta história, a TVI quis saber de que lado estão os portugueses.
Os professores levam vantagem. 65,7% dos inquiridos na sondagem considera justos os protestos dos docentes, perante o modelo de avaliação proposto pelo Governo. 22,3% não reconhece aos professores motivos para sair à rua.
Perante esta situação, 64,9% das pessoas aconselha o Governo a recuar na avaliação dos professores. Apenas 28% apoia a intransigência do Ministério da Educação em manter este modelo.
Os acontecimentos das últimas semanas colocaram Maria de Lurdes Rodrigues numa posição pouco confortável e, a avaliar por esta sondagem, a ministra entrou mesmo num beco sem saída. 61,5% dos portugueses considera que a ministra não tem condições para continuar no Governo. Só 27,5% apoia a continuidade de Maria de Lurdes Rodrigues.
Não é por isso de estranhar que, quando se pergunta quem tem razão neste processo, sejam os professores quem sai a ganhar. 49,8% dos inquiridos apoia os docentes, 15,5% acha que é o Governo que está certo e 24,1% dá razão a ambos.
Este número pode estar ligado ao facto de a esmagadora maioria dos portugueses não abdicar de um modelo de avaliação de desempenho. São 88,8% os que consideram que o trabalho dos professores deve ser avaliado. Apenas 8,1%admite não haver avaliação.
O prolongamento da crise na Educação, os sucessivos impasses, as manifestações, toda a tensão que se vive nas escolas preocupa os portugueses: 86,1% considera que o trabalho dos alunos está a ser prejudicado. Só 11,8% acha que as crianças não são afectadas por esta instabilidade na classe docente.
Ficha técnica:
Sondagem Intercampus para a TVI, realizada entre os dias 14 e 18 de Novembro de 2008, com o objectivo de conhecer a opinião da população portuguesa sobre temas da actualidade, nomeadamente sobre educação. Universo constituído por indivíduos de ambos os sexos, com mais de 18 anos, residentes em Portugal Continental. Com recolha através de entrevista telefónica, a amostra é constituída por 618 entrevistas: 52,3% dos entrevistados do sexo feminino, 47,7% do sexo masculino, 31,1% dos entrevistados com idades entre os 18 e os 34 anos, 33,7% entre os 35 e os 54 anos e 35,3% em indivíduos com mais de 55 anos. Por regiões 18,4% dos entrevistados residem no Norte Litoral, 14,4% no Grande Porto, 18,9% no Interior, 17,6% no Centro Litoral, 20,7% na Grande Lisboa e 9,9% no Sul. O erro de amostragem, para um intervalo de confiança de 95%, é de mais ou menos 3,94%.
MUP
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