Louçã acusa Governo de vender dívida a "juros agiotas"
por Lusa
O líder do Bloco de Esquerda acusou hoje o Governo de estar a vender a dívida portuguesa a "juros agiotas", o que está a destruir a economia nacional.
Francisco Louçã, que hoje visitou a Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF), no Entroncamento, deu como exemplo o "negócio com a China, que comprou dívida de 18 meses a 4,75 por cento, o que é evidentemente excessivo e uma forma de destruir a economia nacional".
O líder bloquista referiu a "divergência" das declarações do primeiro-ministro, José Sócrates, e do ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, sobre a possibilidade de venda de dívida portuguesa ao Qatar, pedindo que "esclareçam se o Estado português está ou não a vender dívida" àquele país árabe: "Não sei se tem razão o primeiro-ministro quando diz que não foi ao Qatar vender dívida publica ou se tem razão o ministro dos Negócios Estrangeiros, que está a desmentir o primeiro-ministro".
Sublinhando que a pressão resulta dos especuladores que querem "utilizar a fraqueza de Portugal", Louçã afirmou que, este ano, em cada minuto, os portugueses estão a pagar 15.000 euros de juros da dívida, "o que faz no ano inteiro mais do que o total do que (o país) gasta para educação". No seu entender, é essencial que Portugal "sacuda" a pressão do FMI e de "todos os especuladores internacionais", o que permitirá "diminuir o défice para combater a dívida, protegendo a economia nacional".
O líder bloquista referiu a "divergência" das declarações do primeiro-ministro, José Sócrates, e do ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, sobre a possibilidade de venda de dívida portuguesa ao Qatar, pedindo que "esclareçam se o Estado português está ou não a vender dívida" àquele país árabe: "Não sei se tem razão o primeiro-ministro quando diz que não foi ao Qatar vender dívida publica ou se tem razão o ministro dos Negócios Estrangeiros, que está a desmentir o primeiro-ministro".
Sublinhando que a pressão resulta dos especuladores que querem "utilizar a fraqueza de Portugal", Louçã afirmou que, este ano, em cada minuto, os portugueses estão a pagar 15.000 euros de juros da dívida, "o que faz no ano inteiro mais do que o total do que (o país) gasta para educação". No seu entender, é essencial que Portugal "sacuda" a pressão do FMI e de "todos os especuladores internacionais", o que permitirá "diminuir o défice para combater a dívida, protegendo a economia nacional".
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