terça-feira, janeiro 18, 2011

Polícia agride e prende dirigentes sindicais

Vários trabalhadores foram agredidos pela polícia e dois dirigentes sindicais foram detidos durante uma manifestação pacífica convocada pela Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública. Bloco denuncia acto de violência e abuso policial e exige explicações ao MAI. Manuel Alegre condena conflitos e detenções.
As deputadas do Bloco de Esquerda Helena Pinto e Mariana Aiveca juntaram-se ao protesto dos trabalhadores, condenando aquele que consideram ser um acto desproporcionado de violência e de abuso policial contra uma manifestação pacífica.
As deputadas do Bloco de Esquerda Helena Pinto e Mariana Aiveca juntaram-se ao protesto dos trabalhadores, condenando aquele que consideram ser um acto desproporcionado de violência e de abuso policial contra uma manifestação pacífica.
Esta terça-feira, vários trabalhadores foram agredidos pela polícia e dois dirigentes sindicais foram detidos, um do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e outro do Sindicato dos Trabalhadores dos Professores do Norte, após um plenário realizado junto à residência oficial do primeiro-ministro José Sócrates, convocado pela Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública, contra os cortes salariais impostos pelo governo socialista.
No final da acção de protesto, os sindicalistas foram impedidos de descer a Calçada da Estrela, tendo sido bloqueados por um cordão policial. Ao tentarem transpor esse mesmo cordão, vários sindicalistas foram agredidos e dois dirigentes sindicais foram detidos e encaminhados para a esquadra de Alcântara, sendo presentes a tribunal amanhã de manhã.
Cerca de 200 trabalhadores e dirigentes sindicais permanecem em frente da residência oficial do primeiro-ministro José Sócrates até que os sindicalistas detidos sejam libertados.
Sindicatos condenam “arbitrariedade e prepotência das forças policiais”
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) já emitiu uma nota de imprensa, na qual condena veementemente “a arbitrariedade e prepotência das forças policiais” que impediram a “liberdade de expressão e de manifestação a quem apenas agia na defesa dos mais elementares direitos dos trabalhadores”.
A Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública também já reagiu, denunciando a “séria violação dos mais elementares direitos de reunião e de manifestação, constitucionalmente previstos” e evidenciando “a vontade deste Governo em querer impor, mesmo que à força da repressão, sucessivas medidas governamentais ofensivas dos direitos dos trabalhadores, nomeadamente dos da Administração Pública”.
Manuel Alegre condena conflitos e detenções
O candidato presidencial Manuel Alegre afirmou à comunicação social que não existe nada "mais normal em democracia que um protesto sindical" e que considera que "não é compreensivel que [um protesto sindical] possa resultar em conflito, muito menos em detenções".
Bloco exige explicações ao MAI
As deputadas do Bloco de Esquerda Helena Pinto e Mariana Aiveca juntaram-se ao protesto dos trabalhadores, condenando aquele que consideram ser um acto desproporcionado de violência e de abuso policial contra uma manifestação pacífica.
A deputada Helena Pinto considerou que esta é uma situação inadmissível num Estado Democrático e de Direito e exige explicações por parte do Ministério da Administração Interna.
Esquerda.net

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