AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE SANTA MARINHA
Os professores do Agrupamento Vertical de Escolas de Santa Marinha presentes no debate do dia 15 de Abril de 2008 aprovaram globalmente a moção apresentada pela Plataforma Sindical, considerando que nela está expresso:
Que os professores repudiam a política educativa do actual ME que tem, sistematicamente, tomado medidas que afrontam os professores, desrespeitando e desprestigiando a classe docente;
Que os docentes reafirmam a intenção de continuar a luta, já que o essencial das premissas que levaram ao enorme descontentamento da classe se mantêm, nomeadamente a divisão dos professores em duas categorias, o novo modelo de gestão que retira às escolas a participação e democraticidade interna, o sentido negativo da legislação sobre Educação Especial, a prova de ingresso, ... entre outras;
Que a reprovação global da moção poderia contribuir para a desunião entre os docentes e que neste momento é importante preservar uma união que nunca havia sido conseguida com a força bem evidenciada na gigantesca manifestação de 8 de Março;
Que a reprovação global da Moção poderia enfraquecer a posição negocial da Plataforma Sindical junto do ME, que na sua campanha de desinformação, tememos que de imediato passaria a ideia que os professores não se revêem nas suas estruturas sindicais, dando força a estruturas paralelas criadas pelo próprio ME.
No entanto querem deixar expresso que discordam do entendimento no que à avaliação diz respeito. Os professores discordam que se tenha anuído a manter o processo de avaliação tal como está expresso no memorando de entendimento, no ano lectivo 2008/2009. Este modelo deveria ter sido recusado, bem como alguns objectivos da ficha de auto-avaliação, nomeadamente, os que se relacionam com os resultados dos alunos e do abandono escolar, variáveis que não dependem do professor controlar.
Por isso reafirmam a necessidade de continuar a lutar, fazer das concentrações previstas momentos de afirmação, reivindicação e indignação dos professores. Apelam à necessidade de uma forte mobilização para o protesto de 17 de Maio, fazendo deste uma “marcha de indignação” desconcentrada, mas ainda mais grandiosa do que a que fomos capazes de protagonizar a 8 de Março.
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