sexta-feira, abril 18, 2008

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE SANTA MARINHA

Os professores do Agrupamento Vertical de Escolas de Santa Marinha presentes no debate do dia 15 de Abril de 2008 aprovaram globalmente a moção apresentada pela Plataforma Sindical, considerando que nela está expresso:

Que os professores repudiam a política educativa do actual ME que tem, sistematicamente, tomado medidas que afrontam os professores, desrespeitando e desprestigiando a classe docente;

Que os docentes reafirmam a intenção de continuar a luta, já que o essencial das premissas que levaram ao enorme descontentamento da classe se mantêm, nomeadamente a divisão dos professores em duas categorias, o novo modelo de gestão que retira às escolas a participação e democraticidade interna, o sentido negativo da legislação sobre Educação Especial, a prova de ingresso, ... entre outras;

Que a reprovação global da moção poderia contribuir para a desunião entre os docentes e que neste momento é importante preservar uma união que nunca havia sido conseguida com a força bem evidenciada na gigantesca manifestação de 8 de Março;

Que a reprovação global da Moção poderia enfraquecer a posição negocial da Plataforma Sindical junto do ME, que na sua campanha de desinformação, tememos que de imediato passaria a ideia que os professores não se revêem nas suas estruturas sindicais, dando força a estruturas paralelas criadas pelo próprio ME.

No entanto querem deixar expresso que discordam do entendimento no que à avaliação diz respeito. Os professores discordam que se tenha anuído a manter o processo de avaliação tal como está expresso no memorando de entendimento, no ano lectivo 2008/2009. Este modelo deveria ter sido recusado, bem como alguns objectivos da ficha de auto-avaliação, nomeadamente, os que se relacionam com os resultados dos alunos e do abandono escolar, variáveis que não dependem do professor controlar.

Por isso reafirmam a necessidade de continuar a lutar, fazer das concentrações previstas momentos de afirmação, reivindicação e indignação dos professores. Apelam à necessidade de uma forte mobilização para o protesto de 17 de Maio, fazendo deste uma “marcha de indignação” desconcentrada, mas ainda mais grandiosa do que a que fomos capazes de protagonizar a 8 de Março.

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