terça-feira, abril 15, 2008

"Apoio dos docentes ao acordo com Ministério é «esmagador», diz Mário Nogueira. Será?
Estas são as palavras de Mário Nogueira (MN) à LUSA/SOL."Apoio dos docentes ao acordo com Ministério é «esmagador».O apoio dos docentes ao acordo alcançado sábado entre os sindicatos e a tutela é «esmagador», estando assim excluído o recurso à greve e a outros protestos que interfiram com as aulas, segundo a plataforma sindical de professores".Gostaríamos de saber as regras da "quantificação" para que MN diga que há um apoio esmagador. Nós colocamos online as Escolas que rejeitaram o "entendimento". Para haver lisura de processos MN deveria fazer o mesmo.http://emdefesadaescolapublica.blogspot.com/

1 comentários:

John Holmes disse...

Infelizmente, Mário Nogueira vem dizer que os professores deram um Sim em massa ao memorando.
Na minha opinião, a grande maioria dos colegas que, por todo o país, deram o seu sim a esta proposta, não tem uma noção concreta do que está em jogo no próximo ano lectivo.
Uma outra questão que importa levantar neste momento é o porquê desta anuência tão dócil, por parte da plataforma de negociação, às propostas do ME.
Não saberão eles que é deixar uma porta aberta por onde o ME deixará entrar todas as políticas que tem vindo a preconizar contra os Professores?
E porque razão vem Mário Nogueira afirmar que não serão tomadas mais acções de luta até ao final do presente ano lectivo?
O grande erro dos Sindicatos foi exactamente esse: Abrandar as formas de luta logo após a Manifestação de 8 de Março, o que veio, inevitavelmente, a tirar as reivindicações dos Professores da primeira linha dos blocos noticiosos e, consequentemente, do debate ao nível do país.
Uma outra questão que a meu ver tem sido mal gerida e discutida ao nível da comunicação social, é a de que a manifestação de 8 de Maio foi uma manifestação contra a Avaliação de Professores. De facto, nunca tal argumento deveria ter sido a pedra basilar de tal manifestação, uma vez que ninguém, repito, NINGUÉM, sabia concretamente em que moldes é que essa avaliação se processaria.
Que imagem transparece para a opinião pública quando a grande maioria dos colegas abordados pelos media, se indignam contra a avaliação e depois não sabem concretizar o que, a seu ver, está errado na avaliação. Isto apesar de tantos "... os professores não estão contra serem avaliados."
A Manifestação de 8 de Maio só pecou por duas razões. Por ser tardia e por não ser simplesmente contra aquilo a que todos nós nos opomos: A discriminação e injustiça que a divisão da carreira docente, em titulares e "meros" professores, representa!

15 de Abril de 2008 14:29