Quando começou o tempo das facilidades?
Um prémio para quem conseguir encontrar o dia em que o tempo das facilidades começou para os professores:
«O primeiro-ministro, José Sócrates, criticou hoje a polémica sobre o número de professores excluídos dos concursos do Ministério da Educação (...)
"Muitos gostariam que o Estado contratasse mesmo que não precisasse deles, mas não é essa a nossa visão. O tempo da facilidade acabou", disse o primeiro-ministro. (...)
"Isso está fora de causa", acrescentou, lamentando que o início do ano escolar "seja vivido" com a discussão, "que não é novidade", do número de professores não colocados pelo ministério da Educação.
Antes, questionada sobre o mesmo assunto, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, recusou prestar qualquer declaração.» (notícia daqui)
Comentário
1) A ministra cala-se. (“Para quê falar se José Sócrates foi tão demolidor?”). Mas as palavras do Primeiro Ministro são de uma insensiblilidade arrepiante. E só podem esconder um enorme rancor. Rancor com os professores que estão nas escolas e que resistem às suas injustiças e insensibilidade para com todos os professores desempregados ou precários. Mas também falta de visão. Ignorar que as escolas precisam de mais professores é meter a cabeça na areia (vê o post anterior).
2) Curioso mesmo é dizer que “o tempo da facilidade acabou” para acrescentar a seguir que a situação “não é novidade”.....ooops......Em que é que ficamos? Todos sabem.
Movimento Escola Pública
«O primeiro-ministro, José Sócrates, criticou hoje a polémica sobre o número de professores excluídos dos concursos do Ministério da Educação (...)
"Muitos gostariam que o Estado contratasse mesmo que não precisasse deles, mas não é essa a nossa visão. O tempo da facilidade acabou", disse o primeiro-ministro. (...)
"Isso está fora de causa", acrescentou, lamentando que o início do ano escolar "seja vivido" com a discussão, "que não é novidade", do número de professores não colocados pelo ministério da Educação.
Antes, questionada sobre o mesmo assunto, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, recusou prestar qualquer declaração.» (notícia daqui)
Comentário
1) A ministra cala-se. (“Para quê falar se José Sócrates foi tão demolidor?”). Mas as palavras do Primeiro Ministro são de uma insensiblilidade arrepiante. E só podem esconder um enorme rancor. Rancor com os professores que estão nas escolas e que resistem às suas injustiças e insensibilidade para com todos os professores desempregados ou precários. Mas também falta de visão. Ignorar que as escolas precisam de mais professores é meter a cabeça na areia (vê o post anterior).
2) Curioso mesmo é dizer que “o tempo da facilidade acabou” para acrescentar a seguir que a situação “não é novidade”.....ooops......Em que é que ficamos? Todos sabem.
Movimento Escola Pública
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