Código de Trabalho discutido na AR
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A maioria PS esteve solitária no apoio ao documento. A direita atacou o Governo e o PS, partindo da defesa do "Código Bagão", então criticado pelo Partido Socialista, sustentando que esta Revisão é uma cambalhota dos dirigentes do PS, nomeadamente de Vieira da Silva. A esquerda também não esqueceu as posições do PS na discussão de 2003, acusando ainda o Governo de agravar ainda mais as condições de vida e de trabalho em Portugal.
A precariedade foi tema no debate, quer nas críticas da oposição, quer na comunicação do Governo e da maioria PS. Vieira da Silva insistiu na propaganda do Governo, que cedo elegeu a precariedade como tema forte da sua estratégia para legitimar o acordo, não dispensou mais esta tirada: "é uma proposta que assume o combate à precariedade e à segmentação", apesar de admitir que vivemos uma "época de emprego cada vez mais volátil e descontínuo".
Fora do hemiciclo, a UGT voltou a defender o acordo, ao passo que a CGTP apelou à moblização de todos os portugueses contra este documento. Os TSD consideraram manifestaram-se contra "a revisão 'neoliberal' do Código".
O documento será votado na generalidade amanhã. A aprovação está garantida. PCP, BE e Verdes vão votar contra. O PSD e o CDS não vão mais longe do que a abstenção.
@s Precári@s Inflexíveis juntam-se, desde a primeira hora, às muitas vozes que se opõem à selvajaria na regulação das relações laborais, ao roubo aos direitos de tod@s, à intensificação da exploração e à legalização da precariedade - letra e espírito desta Revisão.
Reafirmamos: NÃO HÁ ACORDO PARA A PRECARIEDADE!
Precários Inflexíveis
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