sábado, outubro 16, 2010

 Ainda a luta anti-portagens no Algarve

Portagens na Via do Infante: As razões do «não» político e os recados empresariais

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Filipe Antunes com Lusa Ver Fotos »
Manifestação anti-portagens na Via do Infante

.«Comissão emana de uma área política circunscrita, que pode ter objetivos que não têm só a ver com a via do Infante», Macário Correia, presidente da Amal

.«Iniciativa deve partir das forças vivas do Algarve e não de uma qualquer força partidária, mesmo que de forma encapotada», Mendes Bota, PSD/Algarve

.«Comissão é uma instrumentalização da oposição», Miguel Freitas, PS/Algarve

…e os recados empresariais

O presidente da Associação Empresarial da Região do Algarve (Nera) Vítor Neto considera que a introdução de portagens na Via do Infante é uma «medida de eficácia reduzida» e, tal como em 2004, opõe-se à cobrança.

A posição do ex-secretário de Estado do Turismo chega dias depois da manifestação de sexta-feira e vem com recados: «as portagens vão criar obstáculos à mobilidade dos turistas e prejudicar a economia», alerta.

Apesar de acreditar «ainda ser possível travar a cobrança de portagens» numa das regiões que mais receita gera ao país, Vítor Neto entende que o impasse criado deve-se aos «pequenos interesses corporativos» e aos «protagonismos políticos pessoais».

«É útil recordar que, em 2004, foi o NERA e outras associações empresariais que dirigiram movimentações contra as portagens. É oportuno lembrar aos ‘esquecidos’ que, durante muitas semanas, estivemos sozinhos e que alguns dos que agora se agitam ou ninguém os viu, ou apareceram no último dia», criticou.
Filipe Antunes
In Barlavento 

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