segunda-feira, outubro 04, 2010

AMAL aceita portagens na Via do Infante depois de concluídas obras na EN125

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A Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) aceita a introdução de portagens na Via do Infante, mas só depois de estarem concluídas as obras na EN125.
Esta é a principal decisão saída da reunião desta segunda-feira, entre os presidentes das Câmaras Municipais que compõem a AMAL.

Este organismo decidiu ainda «solicitar uma reunião de urgência» com o Primeiro Ministro José Sócrates, para discutir o tema das portagens na Via do Infante.

No comunicado, assinado pelo presidente da AMAL Macário Correia e divulgado depois da reunião dos autarcas algarvios, em Faro, este organismo começa por dizer que os presidentes das Câmaras Municipais do Algarve «estão cientes da difícil situação económica e financeira que o país atravessa».

A AMAL sublinha de seguida que «grande parte da Via do Infante foi construída com o apoio de fundos comunitários, sem recurso a empréstimos associados ao modelo de financiamento das SCUT».

«Em Fevereiro de 2008, o Primeiro Ministro José Sócrates e o Ministro das Obras Públicas Mário Lino, ao anunciarem no Parlamento a requalificação da EN125, invocaram razões de segurança e de dinamização do turismo para realizar essas obras, cuja conclusão poderia vir a constituir uma alternativa à Via do Infante», acrescenta a AMAL.

«Ao longo do tempo, diversos membros do Governo afirmaram que, não havendo alternativa à Via do Infante, não haveria portagens», salientam ainda os autarcas, pelo que, frisam, «o Estado deve ser coerente com os compromissos e linhas de orientação anteriormente assumidas».
In Barlavento
Comentário:
Afinal estão todos comprometidos - PS, PSD, AMAL, Miguel Freitas, Mendes Bota e Macário Correia. São todos a favor das portagens na Via do Infante. A recente formação da Comissão de Utentes da Via do Infante e a marcação do protesto para dia 8 de Outubro (Buzinão e marcha lenta entre as 17 e as 19 horas na EN 125, com concentração em Boliqueime e partida em direcção a Alcantarilha) veio po-los todos  nervosos. Ainda bem. A luta vai ser forte e dura. Contra o bloco central dos interesses - a bem do Algarve e dos algarvios e outros cidadãos.

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