SCUTs: buzinões enfrentam o mau tempo
O primeiro protesto de norte a sul do país contra as portagens enfrentou o mau tempo e mostrou que o movimento dos utentes está a ganhar força.
Um automobilista participa num buzinão na EN125 contra a introdução de portagens na via do Infante (A22). LUIS FORRA/LUSA
Com chuvas torrenciais e em dia de jogo da selecção nacional das Antas, o buzinão na Via de Cintura Interna do Porto acabou por se realizar, com a Comissão de Utentes do Grande Porto a afixar faixas no viaduto das Antas e os carros que passavam, já em marcha lenta devido ao trânsito de sexta-feira, a buzinar.
“São Pedro está a chorar pelo comportamento do governo que não dignifica a política. É um comportamento que é uma fraude, trai expectativas e trai promessas que deviam ser compromissos”, afirmou Valdemar Madureira, porta-voz da comissão.
Por todo o país, os protestos enfrentaram o mau tempo e fizeram ouvir as buzinas dos que se sentem defraudados por não terem alternativas às ex-SCUT.
Em Esposende, a comissão de utentes concentrou os automóveis na avenida Marginal e foi em marcha lenta até os acessos da A28, debaixo de um temporal terrível.
Em Aveiro, três dezenas de automóveis fizeram marcha lenta na A25 e depois entravaram as duas faixas da A29, provocando uma marcha lenta de centenas.
Em Viseu participaram do protesto veículos pesados, ampliando o seu efeito.
Em Torres Novas, a caravana contra a introdução de portagens na A23 partiu com uma dezena de carros e foi engrossando na passagem por Entroncamento e Constância, numa marcha até Mação.
Apenas com folhas brancas nos vidros dos carros com a inscrição “Não às portagens na A23” a identificar os participantes na caravana, a marcha começou “presa” no trânsito à saída de Torres Novas, devido a um acidente. “Esta iniciativa é um ensaio”, disse António Costa Ferreira, da Comissão de Utentes da A23 no Médio Tejo, advertindo que, se a “voz” que hoje se fez ouvir em vários pontos do país não chegar, “haverá radicalização”.
No Algarve, o protesto engarrafou o trânsito na EN-125, onde cerca de 50 automóveis participaram na marcha lenta organizada pela Comissão de Utentes da Via Infante. Nos cartazes afixados nos carros podia-se ler “Via do Infante não é uma SCUT, Governo aldrabão”, “Algarve não paga portagens na A22, a EN-125 não é alternativa” ou “Portagens na A22, não obrigada”.
João Vasconcelos, da Comissão de Utentes da Via Infante, disse que o protesto apenas “estava no início”.
Participaram dos protestos os deputados Catarina Martins, Pedro Soares e Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda.
Esquerda.net
“São Pedro está a chorar pelo comportamento do governo que não dignifica a política. É um comportamento que é uma fraude, trai expectativas e trai promessas que deviam ser compromissos”, afirmou Valdemar Madureira, porta-voz da comissão.
Por todo o país, os protestos enfrentaram o mau tempo e fizeram ouvir as buzinas dos que se sentem defraudados por não terem alternativas às ex-SCUT.
Em Esposende, a comissão de utentes concentrou os automóveis na avenida Marginal e foi em marcha lenta até os acessos da A28, debaixo de um temporal terrível.
Em Aveiro, três dezenas de automóveis fizeram marcha lenta na A25 e depois entravaram as duas faixas da A29, provocando uma marcha lenta de centenas.
Em Viseu participaram do protesto veículos pesados, ampliando o seu efeito.
Em Torres Novas, a caravana contra a introdução de portagens na A23 partiu com uma dezena de carros e foi engrossando na passagem por Entroncamento e Constância, numa marcha até Mação.
Apenas com folhas brancas nos vidros dos carros com a inscrição “Não às portagens na A23” a identificar os participantes na caravana, a marcha começou “presa” no trânsito à saída de Torres Novas, devido a um acidente. “Esta iniciativa é um ensaio”, disse António Costa Ferreira, da Comissão de Utentes da A23 no Médio Tejo, advertindo que, se a “voz” que hoje se fez ouvir em vários pontos do país não chegar, “haverá radicalização”.
No Algarve, o protesto engarrafou o trânsito na EN-125, onde cerca de 50 automóveis participaram na marcha lenta organizada pela Comissão de Utentes da Via Infante. Nos cartazes afixados nos carros podia-se ler “Via do Infante não é uma SCUT, Governo aldrabão”, “Algarve não paga portagens na A22, a EN-125 não é alternativa” ou “Portagens na A22, não obrigada”.
João Vasconcelos, da Comissão de Utentes da Via Infante, disse que o protesto apenas “estava no início”.
Participaram dos protestos os deputados Catarina Martins, Pedro Soares e Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda.
Esquerda.net
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